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Cotidiano

Ciclistas reclamam de falta de segurança com crescente número de assaltos em Campo Grande

Rotas alternativas e passeios em grupos são medidas que podem evitar futuros assaltos, explicam praticantes
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A prática do ganha mais e mais adeptos a cada dia, seja aqueles que utilizam os pedais para praticar aos finais de semana, como os que utilizam a bicicleta como meio de locomoção no dia a dia. Esse grupo lida há tempo com problemas recorrentes de infraestrutura e falta de respeito no trânsito, mas, além disso, agora também enfrentam criminosos.

De acordo com relatos de ciclistas de , os assaltos a ciclistas se tornam mais comum a cada dia, seja em pequenos grupos, pessoas praticando sozinha ou então indo para o trabalho ou escolas. Sem nenhum tipo de proteção – sem contar os equipamentos exigidos -, essas pessoas se tornem ‘alvos fáceis’ ao carregar objetos de valor, como celulares e o próprio meio de condução.

Segundo a coordenadora do Grupo Pedal de Poodle Bike Club, Doriane Perez, a insegurança relacionada a assaltos sempre esteve presente, mas se tornou maior nos últimos dois anos. “A incidência tem aumentado muito, desde abordagens em ciclovias, como também nas rodovias”, comentou.

Perez explica que as ciclovias localizadas na Avenida Lúdio Coelho, Duque de Caxias na região do aeroporto até Indubrasil, na saída para São Paulo e a rotatória da Costa e Silva são considerados trechos onde a atenção do ciclista deve ser redobrada.

Trechos onde os assaltos também se tornaram comuns, são em rodovias próximas ao perímetro urbano da cidade. “Uma delas é a BR 010 que leva a Rochedinho, um trecho muito comum nos roteiros. Já ouvimos relatos de assaltos e abordagens nesses locais. A saída do Detran também é um trecho de risco, no roteiro conhecido como ‘valetão’ que leva até a rotatória de Indubrasil”, explicou a coordenadora.

Não muito familiarizado com a prática do ciclismo como esporte, o conselheiro da região Centro-Oeste da UCB (União de Ciclistas do ), Pedro Garcia, conta que conhece relatos de pessoas que foram assaltadas no momento em que andavam de bicicleta. “É algo com maior probabilidade de ocorrer com pessoas que praticam trilhas e pedalam em locais mais afastados da cidade, claro que também ocorre na área urbana, mas a quantidade é menor”.

Garcia conta que muitos desses trechos não possuem rotas alternativas, e nesses casos, as pessoas devem tomar alguns cuidados que podem evitar um futuro assalto, como: pedalar em grupos relativamente grandes, evitar ruas ‘desertas’ e sem iluminação.

O mesmo é dito por Doriane Perez, “buscamos nos proteger de todas as formas, andando sempre em grupo, evitando esses locais (desertos e sem iluminação) em horários de maior risco e mantendo a atenção sempre”, explica a ciclista.

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