Depois do buzinaço em frente à Governadoria nesta quarta-feira(17), motoristas de aplicativo se manifestaram em frente à Câmara Municipal e à Prefeitura de . Os motoristas pararam e buzinaram por cinco minutos em frente à Prefeitura, bloqueando o trânsito na avenida Afonso Pena no sentido Aeroporto. 

O é realizado desde as 9h, quando manifestantes se reuniram na entrada do Parque dos Poderes para pressionar a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Os veículos seguem em carreata até o Aeroporto de Campo Grande.

Depois do buzinaço na Governadoria, os motoristas de aplicativo saíram do Parque dos Poderes e seguiram para a Câmara Municipal de Campo Grande. Por lá, eles fizeram o buzinaço por cinco minutos. O mesmo procedimento foi feito em frente à Prefeitura avenida Afonso Pena, que por ser a principal via da Capital, ficou congestionada durante o buzinaço. Em frente ao Paço Municipal, havia agentes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Militar estimou cerca de 2 mil veículos parados na avenida Afonso Pena durante a manifestação. O dado não inclui somente os motoristas de aplicativo, mas também outros condutores que acabaram ficando ‘presos' na avenida durante o bloqueio da via. Por fim, os motoristas seguem rumo ao Aeroporto de Campo Grande, onde finalizam a manifestação. 

Alta da gasolina e valor do ICMS

Um dos organizadores da manifestação dos motoristas de aplicativo, Alfredo Orlando explica que a paralisação foi motivada pelo alto .  “Impacta diretamente no lucro do motorista, que caiu demais. Além disso, também é um protesto contra as próprias empresas de aplicativo, que não fazem um há cinco anos. A gasolina sobe, o custo sobe, mas a tarifa continua a mesma”, explica.

Uma das alternativas para motoristas de aplicativo continuarem trabalhando é a adesão do etanol nas bombas. Porém, se o Governo do Estado cooperasse com os trabalhadores, os impostos sob a gasolina aliviaria o bolso dos motoristas. “As refinarias não ajudam e o Estado muito menos. O nosso estado cobra uma das taxas [ICMS] mais caras do Brasil na gasolina”, disse Paulo Pinheiro, presidente a Applic-MS (Associação de Parceiros de Aplicativos de Transporte de Passageiros e Motorista Autônomo de Mato Grosso do Sul).