Campo Grande negocia mais 45 UTIs e define barreiras sanitárias para conter Covid-19

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) negocia a ampliação de 45 leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais particulares de Campo Grande para atender pacientes do SUS. Assim, o município chegaria a 330 leitos críticos. Atualmente, são 285 leitos contratualizados pela prefeitura. Além disso, reunião na manhã desta segunda-feira (08) define quantas e onde […]

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Secretário José Mauro, da Sesau (Foto: Arquivo, Midiamax)

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) negocia a ampliação de 45 leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais particulares de Campo Grande para atender pacientes do SUS. Assim, o município chegaria a 330 leitos críticos. Atualmente, são 285 leitos contratualizados pela prefeitura. Além disso, reunião na manhã desta segunda-feira (08) define quantas e onde serão instaladas as barreiras sanitárias na cidade.

A informação é do secretário municipal de Saúde, José Mauro Pinto de Castro Filho. “Foram criados 7 [leitos UTI] na Clínica Campo Grande e estamos vendo no Hospital do Câncer e em outros hospitais também. Estamos renegociando a questão do contrato. Queremos chegar ao nível de 330 leitos disponíveis em Campo Grande para atender todas as demandas, não só Covid-19″, informou.

No sábado, a prefeitura decidiu voltar com as barreiras sanitárias nas entradas do município e voltar com a desinfecção em terminais, feiras e ruas. “Está sendo definido tudo agora de manhã”, disse o secretário.

Restrições

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) participa na manhã desta segunda-feira (08) de reunião com prefeitos e a SES (Secretaria Estadual de Saúde) na Assomasul (Associação dos Municípios de MS) para tratar de ações em conjunto das cidades do Estado.

“Não adianta só Campo Grande adotar medidas e o interior não participar. Sobre restrições, a decisão será conjunta entre prefeituras e governo”, pontuou José Mauro.

Em relação a restrição mais severa, o lockdown, o secretário pontuou que esse não deve ser o caminho a ser seguido por Campo Grande. “A medida mais restritiva tem suas consequências, temos que ampliar esse diálogo entre todos os setores para que se ache o meio termo, e o prefeito tem feito isso desde o início”, observou.

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