Campo Grande inicia semana com 73,8% dos leitos de UTI Covid ocupados

Há exatos dois meses, a Capital enfrentava colapso com nove pacientes em leitos improvisados

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Com o avanço da vacinação, a pandemia tem apresentado melhora nos indicativos, inclusive nas internações por coronavírus. Em Campo Grande, que é sede da macrorregião de saúde e capital do Estado, há até leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) vagos. Na manhã desta segunda-feira (9), a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid é de 73,85%. O dado apresenta uma leve queda, considerando que Campo Grande iniciou o mês de agosto com uma taxa de ocupação de 76,33% para leitos de pacientes com covid em estado grave.

Os dados são levantados no painel Mais Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Conforme levantamento, Campo Grande possui 283 leitos UTI adulto para pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e Covid, sendo que há 209 pacientes em estado grave internados em hospitais na Capital. Sendo assim, ainda restam 74 vagas em leitos de UTI Covid no sistema de saúde em Campo Grande. 

Com relação aos leitos clínicos, a taxa de ocupação é menor. Campo Grande tem 53,55% dos leitos clínicos para pacientes com síndrome respiratória ou Covid ocupados. Ao todo, são 310 leitos clínicos Covid e 166 estão ocupados. 

A situação dos hospitais em Campo Grande é muito diferente da registrada há dois meses. No dia 8 de junho, Campo Grande registrava superlotação nos hospitais, com 102,9% dos leitos de UTI Covid ocupados. Ou seja, a Capital tinha 9 pacientes acima da capacidade e pessoas até tiveram que ser encaminhadas para internação em outros Estados. 

Cautela com nova variante

Apesar da melhora nos indicativos da pandemia, a variante Delta ameaça Mato Grosso do Sul, pois já está presente nos estados vizinhos, como Goiás, São Paulo e Paraná.

A SES aponta que a variante Delta já pode estar presente e pediu cautela na data comemorativa. Durante a live na última sexta-feira (6), a secretária adjunta da SES, Crhistinne Maymone, pediu cautela da população diante do risco da nova cepa. “A pandemia continua existindo, não só em Mato Grosso do Sul, como no mundo. Estamos atentos aos movimentos que vêm acontecendo. Uma das preocupações é a variante Delta, vários estados que fazem divisa já apresentam casos. Não temos a comprovação da variante, mas é possível que já esteja entre nós”, reforçou. 

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