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Cotidiano

Diferente de igrejas, templos budistas estão há quase dois anos fechados em MS

Medida segue não só as recomendações de segurança, mas também preceito de não causar sofrimento
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Evento online sendo realizado
Evento online sendo realizado

São quase dois anos totalmente fechado. Assim permanece o maior templo budista de , o Nambei Honganji. Apesar dos reflexos negativos inerentes à decisão de não retomar as atividades presenciais, não há no horizonte de expectativas dos membros do templo previsão para retorno. E a situação não é exclusiva deste templo, o cenário se repete em outros locais próprios para reuniões dos praticantes do budismo em Mato Grosso do Sul.

Diferente de várias religiões ocidentais, que tão logo tiveram que fechar as portas no início da pandemia, começaram a costurar junto ao poder público formas de retorno presencial, o budismo se vê impossibilitado de tal medida, dado os princípios que os regem. E mesmo que isso custe a própria capacidade de se manter financeiramente.

No templo de Campo Grande, localizado no bairro Cidade , são cerca de 200 membros, que antes da pandemia se reuniam, em sua maioria, pelo menos duas vezes na semana. Desde março de 2020, no entanto, os encontros foram totalmente interrompidos, com exceções abertas em 2021 apenas para eventos como velórios e/ou eventos memoriais como aniversários, em que apenas familiares próximos podem frequentar.

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Poucos membros durante evento em 2021 (Foto: Reprodução)

“Temos como princípio não sofrer e não causar o sofrimento. E justamente por acreditar no respeito à vida, continuamos fechados”, explica ao Jornal Midiamax a secretária do templo, Luciana Ramalho.

Segundo ela, muitos membros são idosos e isso também é um fator determinante para suspender o retorno presencial ao limite do que for permitido.

Financiamento do templo

Os templos budistas vivem basicamente de doações, as “ofertas” que representam uma anuidade paga pelos frequentadores. Nesse quesito a Capital vive uma realidade um pouco diferente de templos do interior de São Paulo, por exemplo, que correm sérios  riscos de perderem o espaço onde estão instalados.

“Nós temos uma comunidade de frequentadores muito coesa e uma despesa relativamente  baixa, então isso nos mantém saudáveis financeiramente”, explica Luciana.

Porém, se a falta de encontro presencial não afeta o “ânimo” dos mais antigos, os mais novos, principalmente não descendentes de japoneses, começam a ficar pelo caminho. “A gente sempre pergunta se a pessoa quer conhecer o templo ou o budismo. Porque mesmo longe, nós conseguimos manter a prática e os ensinamentos budistas”.

A visitação voltou a ser permitida apenas como parte do processo de ingresso de novos membros, mas não, como já foi dito, de forma permanente. Para tal, é necessário pré-agendar a visita.  

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