A área total queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul, no período de 1º de janeiro a 21 de agosto de 2021, é cerca de seis vezes menor em comparação ao mesmo período de 2020, ano mais trágico da história recente do bioma.

De acordo com os dados do LASA (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ), divulgados no fim da tarde de segunda-feira (23), do início de janeiro a 21 de agosto de 2020, foram 1.368.775 hectares queimados. No mesmo período de 2021, esse número despencou para 261.800 hectares.

Dos 261.800 hectares de área queimada do Pantanal em 2021, 95.250 hectares foram nos limites da Terra Indígena Kadiwéu. O Tenente Coronel Moreira, assessor Bombeiro Militar da Semagro, lembra que o PEMIF reconhece o uso do fogo como parte da cultura dos povos indígenas e comunidades tradicionais.

“Por isso, a estratégia do Governo do Estado, é que o MIF seja realizado em um período com maior possibilidade de controle do fogo, para que as áreas possam ser manejadas e evitados os incêndios florestais. Além disso, temos as autorizações de Queima Controlada e Queima Prescrita e todas essas ações geram focos de calor e área queimada, que são registrados pelo Lasa e o Inpe e computados no acumulado do ano”, comenta Moreira.