Pular para o conteúdo
Cotidiano

Apesar de repasses, cidades lotam Campo Grande com pacientes e Sesau pede investigação

Caso veio à tona a partir de investigações sobre superlotação na Santa Casa
Arquivo -
Fachada de entrada da Santa Casa de Campo Grande
Fachada de entrada da Santa Casa de Campo Grande

A transferência de pacientes em caráter de vaga zero, do interior de para hospitais de , é alvo de investigação. O (Ministério Público Estadual) instaurou inquérito civil para apurar os encaminhamentos, levando em consideração que os municípios recebem repasse e têm centros de referência capazes de proporcionar o mesmo atendimento oferecido na Capital.

Conforme edital assinado pela promotora de Justiça Daniela Cristina Guiotti, da 76ª Promotoria de Justiça, o procedimento foi aberto a partir de um pedido da (Secretaria Municipal de Saúde), em razão da superlotação. Segundo Daniela, o objetivo é apurar possíveis irregularidades no encaminhamento de pacientes via vaga zero, “em situações em que os municípios solicitantes possuam serviços próprios e capacidade técnica para realizar o procedimento”.

A promotora explicou que ao longo de investigação iniciada para apurar a insuficiência de leitos no Pronto-Socorro da Santa Casa, veio à tona a informação de que muitos pacientes regulados à unidade eram de municípios que tinham referência no atendimento e que pediam vaga em razão da falta de médicos. Ou seja, apesar da existência de estrutura, os municípios carecem de profissionais médicos.

Neste sentido, a Sesau, por meio da Coordenadora de Regulação Municipal, enviou ao MPMS documentos demonstrando que as irregularidades citadas ocorreram com pacientes de São Gabriel do Oeste, Três Lagoas, , Brasilândia, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim e Água Clara. São Gabriel do Oeste teria justificado as transferências por falta de ginecologista e obstetra.

No caso de Coxim, o motivo seria a falta de ortopedista e anestesiologista. Já no caso da macrorregião de Três Lagoas, os pacientes foram enviados a Campo Grande devido à ausência do serviço de nefrologia e hemodiálise, serviço vascular, tomografia e endoscopia, apesar de referidos serviços serem cadastrados no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Diante deste cenário, a promotora Daniela oficiou aos municípios e promotores locais a respeito do teor das investigações, em busca de informações e esclarecimentos.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
enem

MEC divulga datas de inscrições e provas do Enem 2025

Mãe de Millena Brandão é atacada após morte da atriz mirim: ‘Minha dor’

Empréstimos do Crédito do Trabalhador ultrapassam R$ 189 milhões em MS

cavalo

Cavalo é recolhido e dono procurado em Campo Grande: ‘está um caos’

Notícias mais lidas agora

Disputa por R$ 10 milhões: área doada para megaindústria chinesa BBCA está abandonada

rota da celulose

Com investimento de R$ 217 milhões, Consórcio K&G leva Rota da Celulose em MS

Traficante abandona Ranger abarrotada de droga após perseguição em Campo Grande

Juventude AG estreia com empate no Brasileirão de Futsal

Últimas Notícias

Cotidiano

“Essa vaga não é sua”: blitz educativa alerta para uso indevido de vagas reservadas no centro de Campo Grande

Em 2024, 1.342 pessoas foram multadas pelo uso indevido de vagas reservadas

Mundo

Missa de posse do papa Leão XIV ocorrerá em 18 de maio

Cerimônia marca início do pontificado do recém-eleito líder católico

Política

Em Campo Grande, ex-ministro defende escolas como base da segurança alimentar e fiscalização de contratos de merenda

O deputado federal por Minas Gerais participa de seminário sobre segurança alimentar promovido pelo vereador Landmark (PT)

Polícia

Trabalhador rural é assassinado com 4 tiros ao chegar em casa em MS

Trabalhador foi encontrado caído no corredor por vizinhos