As micro e pequenas empresas geraram 12.267 novos empregos em em 2020, ano em que a pandemia do coronavírus gerou crise econômica em todo o mundo. Os dados foram divulgados pelo Sebrae-MS, a partir do Mapa de Empresas, do .

Conforme o levantamento, em MS, os setores com maior saldo positivo de empregos gerados pelos pequenos negócios em 2020 foram, respectivamente: serviços, comércio, indústria e . Para o economista e diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro, o resultado demonstra a capacidade dos pequenos negócios em se recuperar rapidamente, mesmo em um cenário de crise.

“Os pequenos negócios têm sido o suporte da economia. Eles possuem uma facilidade maior em uma crise de reposicionamento em comparação às médias e grandes empresas, já que a facilidade de abrir um pequeno negócio é muito superior do que um empreendimento de médio e grande porte. Há uma perspectiva otimista em cima do posicionamento dos negócios, de que a economia precisa fortalecer a retomada, e a melhor forma de fazer isso é aumentando o emprego”, destaca.

Ainda segundo Estanqueiro, políticas como o auxílio emergencial – benefício concedido pelo Governo Federal para trabalhadores informais, MEIs (microempreendedores individuais), autônomos e desempregados, em razão da pandemia – estimularam a retomada. Conforme divulgado pelo Governo do Estado, a medida injetou quase R$ 3 bilhões na economia sul-mato-grossense em 2020. “Um dos fatores que explicam o saldo positivo é o auxílio emergencial. Além disso, há setores que estão absorvendo a retomada”, analisa.

Por fim, o diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro, cita que o início da campanha nacional de vacinação, assim como a incorporação das medidas de biossegurança ao longo do ano passado, colaboram para fortalecer a retomada da economia em 2021. “Sou otimista, temos tudo para a retomada da economia, temos a vacinação e a adoção dos outros cuidados de biossegurança para o funcionamento seguro das empresas. Foi um resultado bom em 2020, importante avaliarmos como serão os próximos dois meses”, finaliza.