Agentes da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) iniciaram, nesta terça-feira (12), visitas em casas e terrenos abandonados na região do bairro Chácara das Mansões, em Campo Grande, com objetivo de identificar criadouros de mosquitos ao Aedes aegypti e flebótomo, o mosquito palha.
As vistorias são intensificadas para amenizar a proliferação do mosquitos transmissor da dengue, zika, chikungunya e leishmaniose. Por conta da calor, chuvas rápidas de janeiro e o clima da cidade, facilitam as condições para criadouros do inseto.
“Por isso, é necessária a realização de ações preventivas e, sobretudo, que a população colabore nesse processo. É preciso que cada um faça a sua parte para que a gente possa manter essas doenças controlados evitando assim que pessoas adoeçam e venham a sofrer por causa delas”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Veruska Lahdo.
A Saúde recomenda que os moradores mantenham o quintal limpo e evitem objetos que acumulam água como como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados.
Segundo a Sesau, no ano passado, a Capital registrou redução de 30% no número de casos confirmados de dengue em comparação com a 2019, conforme dados do boletim epidemiológico divulgado no dia 05 pela Gerência Técnica de Endemias.
De 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2019, foram confirmados 19.647 casos de dengue no Município de Campo Grande e no mesmo período do ano passado foram contabilizados 13.141 confirmações, o que representa uma redução de aproximadamente 30%. O número de mortes em decorrência da doença caiu de oito para sete em 2020.
