‘A coisa está triste’: prefeito espera o sol para consertar estragos da chuva em Nova Andradina

O prefeito de Nova Andradina, a 297 km de Campo Grande, José Gilberto Garcia (PL), informou que aguarda a chuva dar trégua para iniciar as obras na cratera gigante que se abriu após chuvas de dezembro. Na terça-feira (2), a União reconheceu a situação de emergência no município. “Desde que declaramos a emergência não parou […]

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O prefeito de Nova Andradina, a 297 km de Campo Grande, José Gilberto Garcia (PL), informou que aguarda a chuva dar trégua para iniciar as obras na cratera gigante que se abriu após chuvas de dezembro. Na terça-feira (2), a União reconheceu a situação de emergência no município.

“Desde que declaramos a emergência não parou de chover um dia sequer. Temos que dar uma janela de 10 a 15 dias para iniciar as obras. O governo [federal] reconheceu a situação de emergência para facilitar alguma licitação que a gente precise fazer. A coisa tá triste”, declarou o prefeito.

O município tem em caixa R$ 500 mil obtidos através de convênio com o governo estadual para realizar as obras de reparo da erosão. “Assim que possível, vou usar esse dinheiro para alugar equipamentos para aterrar a cratera o mais rápido possível”, informou. Além disso, a prefeitura identificou 10 pontes estragadas no município.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, o reconhecimento permite à prefeitura acesso a recursos federais para ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais à população. Para isso, a administração deve apresentar diagnóstico dos danos e um plano de trabalho para execução das correções.

O governo do Estado admitiu situação de emergência em Nova Andradina ainda no ano passado.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima a população da cidade em 55,2 mil pessoas.

Cratera ameaça ‘engolir’ casa

A situação da cratera em Nova Andradina chamou a atenção das autoridades no fim do ano passado, quando a erosão estava prestes a engolir as casas dos moradores na rua Espírito Santo. Os moradores foram retirados do local e estão hospedados em casas alugadas pela Prefeitura.

O solapamento do solo já se aproxima de casas e ao menos uma já corre risco de ser engolida pela cratera. Parte do asfalto e do muro do imóvel foram levados pelas enxurradas, que também arrancou tubulações de esgoto e da rede de drenagem. A residência foi interditada.

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