Moradores da Vila Rica, em , reclamam do abandono de orelhões velhos no pátio de uma rede de telefonia. A reclamação enviada neste sábado (6) relata que o “cemitério” de sucata acaba gerando infestação de insetos e abrigo para o Aedes aegypti.

Conforme a vizinha, que preferiu não se identificar, a cada dia mais orelhões antigos chegam no local. O pátio fica ao lado de sua casa, e já foi surpreendida com infestação de ratos, baratas, escorpião e pernilongos. Ela ressalta que os materiais são focos com água parada e favoráveis ao mosquitos transmissores da , zika e chikungunia.

“Eles tinham tirado, mas agora colocaram de novo, só que alguns dentro de sacos pretos. A casa da minha mãe vive cheia de pernilongos. Eu tenho um neném de 3 anos e tenho medo de escorpiões por causa desse entulho. Meu avô viu até lacraia no quintal e ele tem 93 anos. Tudo isso fica encostado no muro da casa, então vem rato, batata e etc. Está juntando água nos sacos e nos orelhões”, disse.

Como denunciar focos de dengue?

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) divulgou que a Capital já registrou mais de 8 mil casos de dengue nos cinco primeiros meses deste ano. Embora o alto índice, o balanço revelou que houve redução de 43% comparado ao mesmo período de 2019.

A Ouvidoria SUS (Sistema Único de Saúde), a Sesau e o Fala Campo Grande são os canais possíveis para denúncia. Só a Ouvidoria SUS registrou 49 denúncias de casas e terrenos com potenciais criadouros do mosquito em dezembro passado.

Os moradores podem denunciar casos de abrigadouro de dengue pela ouvidoria do SUS (Sistema Único de Saúde), pelo telefone 3314-9955, que atende de segunda a sexta-feira, execeto em feriados, das 7h às 22h. A reclamação pode ser feita também para a Sesau, por conta da de coronavírus o ideal é entrar em contato pelo, 156, com atendimento de horário comercial de segunda a sexta-feira, também exceto feriados.