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Cotidiano

Três Lagoas não avaliou lockdown contra o coronavírus ‘até este momento’, afirma prefeito

Apesar de o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, informar na manhã desta quinta-feira (30) que Três Lagoas –a 338 km de Campo Grande– poderá adotar um lockdown (fechamento total das atividades econômicas) se os casos de coronavírus (Covid-19) se mantiverem em alta, a administração do município ainda não colocou o tema em pauta. […]
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Apesar de o secretário de Estado de Saúde, , informar na manhã desta quinta-feira (30) que Três Lagoas –a 338 km de – poderá adotar um lockdown (fechamento total das atividades econômicas) se os casos de () se mantiverem em alta, a administração do município ainda não colocou o tema em pauta. Segundo o prefeito Ângelo Guerreiro (PSD), a reabertura do comércio se deu em duas etapas, obedecendo ao planejamento dos órgãos competentes. Um pronunciamento mais detalhado, feito em parceria como  Governo do Estado, deve ser feito no início da próxima semana.

O endurecimento das medidas de isolamento social na cidade do Bolsão, porém, não é descartado caso o contágio por coronavírus saia do controle entre a população. Nesta quinta, a cidade chegou a 52 casos confirmados da doença (com acréscimo de 2, com um dos pacientes internado e outro em isolamento) dentre os 255 fechados até esta manhã e segue como a que teve o maior número de mortes por Covid-19: 3 no total. A cidade tem cerca de 120 mil habitantes.

Geraldo alertou que, caso o volume de casos na cidade siga avançando em ritmo acelerado, poderia adotar o lockdown para evitar o colapso do sistema de Saúde. O prefeito, porém, afirma que o tema ainda não é discutido.

“Posso afirmar que, até este momento, não foi pautado este assunto”, disse Guerreiro ao Jornal Midiamax, reforçando que “o secretário tem, sim, se preocupado muito com Três Lagoas, o que pode ser um dos motivos para o seu pronunciamento. O governador Reinaldo [Azambuja, PSDB] tem nos dado muito respaldo por conta dessa pandemia”.

Guerreiro ainda disse que pretende tranquilizar os empresários e a população, apontando que a reabertura do comércio e do setor de serviços na cidade foi feita a partir de planejamentos. “O comércio foi reaberto, no geral, em duas etapas”, explicou, reiterando contar com a colaboração da população para que a retomada da rotina na cidade ocorra sem sobressaltos.

“Claro que, se houver algum descontrole, novas medidas serão tomadas. Mas o que esperamos é a compreensão por parte da população, que é natural. Temos um percentual de 70% [de moradores] que tem colaborado”, disse Guerreiro, indicando o grau de adesão às medidas de isolamento social na cidade. “Os comerciantes estão cumprindo a rigor o decreto de flexibilização”.

Barreiras sanitárias

Um dos fatores apontados como motivadores do alto número de casos de Covid-19 em Três Lagoas é a proximidade com São Paulo, onde há vários municípios em menores distâncias territoriais com casos da doença, sendo comum a circulação de pessoas entre as cidades.

“Três Lagoas não é muito diferente do Rio de Janeiro, São Paulo, ou Ceará, que são grandes polos de turismo. Somos polo turístico, industrial e comercial, uma cidade de grandes negócios e, acima, de tudo, na divisa com um dos maiores Estados, que é São Paulo”, sustentou o prefeito.

Ângelo Guerreiro lembrou que Três Lagoas abriga uma das 17 barreiras sanitárias instaladas pelo Governo do Estado. “Nos últimos 20 dias passaram em todas elas cerca de 240 mil veículos. Dentre esse volume, só em Três Lagoas, foram 72 mil, o que corresponde a 30%”, alegou.

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