O de Campanha montado nas dependências do HRMS ( de Mato Grosso do Sul), começou a funcionar nesta quarta-feira (24) em para desafogar a sobrecarga nos leitos. O funcionamento foi anunciado pelo Governo do Estado e a medida aconteceu após a SES (Secretaria de Estado de Saúde) registrar 78,1% da taxa de ocupação nos leitos.

Mesmo estando em funcionamento, o hospital de campanha ainda recebe os ajustes finais. As tendas estão passando por uma manutenção preventiva, os setores efêmeros receberam insumos e área administrativa finaliza o sistema para os atendimentos. Os primeiros pacientes foram recebidos no início da tarde desta quarta.

O secretário de saúde, Geraldo Resende explicou que a estrutura foi planejada ainda no início da pandemia, com o Estado adotando medida preventiva para uma possível sobrecarga no sistema de saúde. “Sempre ressaltei que não queríamos chegar ao ponto de ter que usar este centro de triagem, porém nos organizamos para este momento. Este local será usado para os casos não relacionados à Covid-19. Com o atual cenário, o acionamento da tenda se torna inevitável. Esperamos que a população passe, agora, a colaborar para que a pandemia não avance ainda mais”.

O HRMS conta com 144 leitos de enfermaria que não serão ocupados em sua totalidade. O hospital de campanha, que teve sua estrutura iniciada no mês de março, será utilizado para receber pacientes não Covid-19, mas que precisam ficar internados. As unidades intensivas do prédio continuam atendendo pacientes com o e outras patologias.

No fim de semana, o Hospital Regional precisou transferir 13 pacientes para outros hospitais da cidade para desafogar os leitos, mas o número de casos de coronavírus em Campo Grande subiu, o que elevou a taxa de ocupação dentro do hospital.

“Temos postergado o acionamento da tenda, mas infelizmente a pandemia se instalou de forma muito agressiva na Capital nos últimos dias. Não queríamos isso em nenhum momento, temos trabalhado de forma árdua para conter o novo Coronavírus. Nossa equipe tem se redobrado, os protocolos médicos têm dado resultado juntamente com o tele atendimento, mas infelizmente, o pior momento da pandemia está chegando até nós. Seremos firmes e fortes nesse enfrentamento. Faremos de tudo para atender a população sem que entremos em colapso, mas sem o apoio da comunidade, será impossível”, disse a diretora-presidente do Hospital Regional, Rosana Leite de Melo.