Ainda com a proibição de eventos que possam gerar aglomerações em meio a pandemia do , o novo , pelo menos 2,5 mil estão desempregados em Mato Grosso do Sul. Em , a volta dos eventos e outras atividades de entretenimento dependem das recomendações do Ministério da Saúde.

Segundo o diretor do Seesvig MS (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância de MS), Celso Rocha, 4,3 mil trabalhadores, entre vigilantes e seguranças, tiveram seus empregos mantidos durante a pandemia. “Podemos dizer que pelo menos duas ou três vezes mais estão desempregados, mas os que trabalham em eventos ativamente são cerca de 2,5 mil”, garante.

Mesmo entre os trabalhadores que continuam ativos houveram mudanças, Celso explica que cerca de 35% das empresas diminuíram o número de profissionais da área. “Se antes eram dois vigilantes, um diurno e um noturno, agora eles mantém apenas o noturno e de noite adotam o sistema de monitoramento”, exemplifica uma das situações que ocorrem.

Segundo Celso, a situação é extremamente preocupante e com a diminuição de carga horária e funcionários somada com a falta de eventos, a fila de desemprego da categoria aumenta. “Como é drástico, todos os sindicatos em nível nacional estão se reunindo e formulando um acordo, porque infelizmente não há outro mecanismo de saída, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal retirou a autonomia dos sindicatos de interferir nos acordos individuais”.

Sem eventos durante a pandemia, pelo menos 2,5 mil vigilantes de MS estão desempregados 
Cestas básicas montadas pelo Seesvig MS.
Foto: Seesvig MS.

Para auxiliar a categoria, o Seesvig MS se organizou para distribuir cestas básicas para os vigilantes e seguranças que estão passando por dificuldades durante a pandemia. O presidente do sindicato diz que as doações foram feitas por empresas privadas e profissionais da área que continuam trabalhando.

“Os que ainda estão com salário também ajudaram no que podem, para que a gente fortaleça essa ação e possa ajudar mais vigilantes e seguranças, nossos companheiros”, relata Celso. Até o momento o sindicato arrecadou mantimentos suficientes para montar 70 cestas básicas, sendo que algumas já foram entregues nesta terça-feira (28).