No final da tarde deste domingo (19), uma arara-canindé foi resgatada dentro de uma caixa e sem as penas do corpo no centro de , município distante a 183 quilômetros de Campo Grande. O resgaste foi feito pela PMA ( Ambiental) de Jardim, que foi acionada pelos moradores.

O animal silvestre estava sem as penas, mas aparentava estar bem de saúde e não tinha nenhum ferimento. A polícia suspeita que a arara tenha sido abandonada por alguém que temeu ser denunciado por conta da ave ser bastante barulhenta.

As penas também podem ter caído por conta do estresse do animal. Segundo a PMA, normalmente essa queda acontece com o estresse do animal que fica em cativeiro e a arara passa a arrancar suas penas com o bico até onda possa alcançar. Outro fator pode ter sido a má alimentação.

O animal resgatado será encaminhado para o (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) em Campo Grande.

Alerta

A PMA alerta às pessoas que possuir animais silvestres ilegalmente em cativeiro trata-se do mesmo crime de tráfico, ou seja, de quem vende. A pena é de seis meses a um ano de prisão, ou um ano e meio, caso o animal se encontre na lista de espécies em extinção, nacional ou internacional. A lógica da Lei é de que, se não houver o comprador de animal ilegal, há uma dissuasão ao tráfico, pois o não tirará o bicho na natureza se não houver para quem vender.

Além de prisão, a multa é de até R$ 5.000,00 por animal, como no caso da arara, que consta na lista internacional de proibição do comércio de espécies da fauna e da flora em risco ou ameaçada de extinção (CITES).