Com o objetivo de avaliar a saúde mental de mulheres com filhos crianças e adolescentes durante a de -19 a professora do curso de Medicina do Campus de Tatiana Carvalho coordena uma pesquisa que conta com a participação dos professores  Bruna Moretti Luchesi, também de Medicina, e Edirlei Machado dos Santos, do curso de . O projeto também contará com a participação de um estudante de Medicina como bolsista, após realizado o processo de .

De acordo com Tatiana, incentivados pela nova realidade trazida pela pandemia no Brasil e mundo, grupo se voltou para os impactos físicos e mentais que o período de isolamento social pode trazer para a população, tais como sentimentos de angústia, tristeza, ansiedade e altos níveis de estresse, gerando maiores riscos psicológicos para grupos populacionais específicos, dentre esses a população feminina. O projeto foi aprovado no edital de ações e ideias para enfrentamento da Covid-19, lançado pela UFMS.

“A mulher contemporânea tem assumido inúmeros papéis, como o cuidado com a casa, com os filhos e as atividades referentes ao trabalho. De modo específico, este contexto de crise que estamos vivendo resultou em mudanças na rotina e saúde dessas mulheres. Com a pandemia do COVID-19 observamos que além de aumentar a sobrecarga de trabalho da mulher, aumentou também a sensação de insegurança, medo e tristeza”, disse a coordenadora.

Para o professor Edirlei Machado dos Santos, a pandemia trouxe consigo a necessidade de adoção de novos comportamentos. A partir disso, surgiu a necessidade de avaliar os sintomas de estresse, depressivos e ansiosos em mulheres, visto que a presença de novas demandas pode impactar a saúde mental dessas. “O desenvolvimento da pesquisa poderá contribuir de forma substancial para identificar o impacto da pandemia na saúde mental de mães de crianças e adolescentes e (re) pensar estratégias para o seu enfrentamento”, relatou.

Iniciado neste mês, no momento está sendo aplicado um questionário on-line, que pode ser respondido por mulheres que tenham filhos (crianças e adolescente) e morem no Brasil. Os pesquisadores que, após coleta e análise dos dados, os resultados obtidos sejam utilizados para fins acadêmicos e possam subsidiar políticas públicas voltadas para a saúde mental, que tem se apresentado como um desafio pós-pandemia.

Como participar

O público alvo da pesquisa são mulheres, com idade igual ou superior a 18 anos com filhos crianças e adolescentes, residentes no Brasil. A participação consiste em responder a algumas perguntas sobre o perfil sociodemográfico, de saúde e de seu estado de . O tempo de preenchimento é de aproximadamente 10 minutos. Ao acessar o link, haverá o contato para possíveis dúvidas, bem como descrição dos aspectos éticos da pesquisa. (Informações da assessoria)