Pantanal em chamas: 7 animais não resistem e morrem no Cras

Outros dois atendidos em um parque estadual também morreram

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Médicos veterinários do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande, já atenderam 12 animais vítimas dos incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Sete deles não resistiram e morreram durante o tratamento.

Ainda entre os dias 13 e 22 de setembro, outros cinco espécimes foram atendidos  na unidade móvel destacada para o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e região.

Um preá, uma anta, um filhote de jandaia, um filhote de veado campeiro, um curiango, um macaco-prego e um tatu; resgatados de várias partes do Estado, não resistiram aos ferimentos.

Por outro lado, dois filhotes de arara, um veado campeiro jovem, um tamanduá-mirim e um gavião-asa-de-telha estão se recuperando no Cras. A fumaça e o calor das queimadas deixam os animais muito debilitados devido à desidratação, situação que se agrava para os filhotes.

Unidade móvel

No parque estadual, em Alcinópolis, a unidade móvel enviada pelo Cras atendeu cinco animais desde 13 de setembro. Dois morreram, dois seguem em atendimento e um já retornou à natureza.

Um filhote de gato-mourisco e um filhote de cateto não resistiram, enquanto dois filhotes de cateto foram atendidos e passam bem e um tamanduá mirim foi solto após receber tratamento. 

A equipe também tem preparado alimentação a base de frutas e hortaliças, que são levados aos locais que já estão livres do fogo, para auxiliar na recuperação das espécies sobreviventes, que já enfrentam escassez de alimento.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) tem dado apoio na região de Corumbá e Ladário, onde será montado um centro de atendimento. A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) disponibilizou a base de pesquisa na Estrada Parque  para receber também animais atingidos pelo fogo.

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