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Cotidiano

No Santo Antônio, famílias buscam amenizar saudade até mesmo de quem nem está enterrado em Campo Grande

Neste feriado de Finados, muitas famílias decidiram prestar suas homenagens àqueles que já se foram. Mesmo com a pandemia de coronavírus, famílias mantêm tradição e utilizam a data para matar a saudade. Até mesmo quem não tem parentes enterrados em Campo Grande aproveitou a data para acender uma vela em memória aos familiares que faleceram. […]
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Neste feriado de Finados, muitas famílias decidiram prestar suas homenagens àqueles que já se foram. Mesmo com a pandemia de coronavírus, famílias mantêm tradição e utilizam a data para matar a saudade. Até mesmo quem não tem parentes enterrados em aproveitou a data para acender uma vela em memória aos familiares que faleceram.

É o caso da assistente sindical Nadir Gresele, de 53 anos. Ela foi ao Santo Antônio na manhã desta segunda-feira (2) para prestar homenagens. Nenhum de seus familiares está enterrado em Campo Grande, mas ela explica que aproveita a data para acender uma vela, uma tradição cultivada desde a

“Eu vim para acender uma vela. Faço isso desde criança, quando morava em Santa Catarina com meus pais. Aqui em Campo Grande eu já faço isso há 27 anos, todo feriado de Finados”, explica.

No Santo Antônio, famílias buscam amenizar saudade até mesmo de quem nem está enterrado em Campo Grande
Cristiane e Luís Antônio foram ao cemitério Santo Antônio. (Foto: Leonardo de )

A dona de casa Cristiane Maria, de 56 anos, também foi ao cemitério, mesmo com os familiares enterrados em outra cidade. Ela explica que a data de Finados é um dia de saudade daqueles que partiram. “Sempre venho e acendo uma vela aqui. Eu perdi meu pai, minha mãe e meu filho, mas não estão enterrados em Campo Grande”, conta.

Marido de Cristiane, Luis Antônio trabalha como zelador no cemitério Santo Antônio. Ele conta que é zelador particular e cuida de 74 túmulos do local. Para ele, o cemitério é um local de paz. “Eu trabalhava em uma firma, saí dela e vim para cá. Eu não sei o que me trouxe, mas se eu ficar um dia sem vir, me dá uma agonia. É uma felicidade vir trabalhar. A gente tem que ter medo dos vivos, não dos mortos”, afirma.

No Santo Antônio, famílias buscam amenizar saudade até mesmo de quem nem está enterrado em Campo Grande
Robson mantém tradição de Finados há mais de 50 anos. (Foto: Leonardo de França)

Robson Augusto, de 54 anos, também foi visitar o cemitério, com a companhia do pai. Ele explica que o dia de Finados é uma data para prestar homenagens. Mais do que uma questão de religião, ele cita o costume como um fruto da saudade. “Faço isso todos os anos, há mais de 50 anos”, explica.

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