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Cotidiano

MS passa de 30 mil casos de coronavírus e se aproxima de 500 mortes pela doença

Boletim divulgado neste sábado confirma 30.707 casos positivos de coronavírus e 492 mortes; média tem sido de 12 óbitos por dia.
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Boletim divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) neste sábado (8) aponta que superou os 30 mil casos positivos de desde 14 de março, data das 2 primeiras confirmações de infectados em Campo Grande. O total de mortes, por sua vez, aproxima-se de 500, marca que o titular da pasta, Geraldo Resende, acredita que será rompida neste domingo (9).

Conforme dados apresentados pela secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone, somaram-se até aqui 143.583 notificações de coronavírus, com 104.334 casos descartados. Há 2.293 amostras em análise no Lacen (Laboratório Central) e 6.249 casos que aguardam encerramento pelas Secretarias Municipais de Saúde.

O total de casos positivos de Covid-19 é de 30.707, com 492 mortes. “Em Mato Grosso do Sul, com certeza, no dia de amanhã [domingo], anunciaremos mais de 500 óbitos”, previu Geraldo, considerando a média diária de 12 óbitos causados pela doença –foram 11 nas últimas 24 horas. A taxa de letalidade, isto é, o volume de mortes sobre o de infectados, é de 1,6%.

Christine Maymone, por sua vez, reforçou que o aumento nas mortes fez com que a doença ganhasse “nome”. “Infelizmente a doença já tem nome, com alguém que se conhece que morreu de Covid-19. Aprendemos, senão pelo amor, pela dor da perda de entes queridos”, afirmou a secretária-adjunta, pedindo novamente envolvimento da população no combate à doença.

Em 24 horas, o Estado registrou mais 719 casos, acima da média móvel de 710 casos diários, “um número absolutamente altíssimo, sendo absurdamente necessário que tomemos medidas que temos falado diariamente e com bastante propriedade, porque são baseadas em evidências científicas”, disse a secretária-adjunta, referindo-se ao isolamento social e medidas de higiene.

Dos 719 novos casos, 307 foram registrados em Campo Grande. (68 novos infectados), Corumbá (64), (49), Dourados (38), Miranda (20), São Gabriel do Oeste (16), Três Lagoas (13), Maracaju e Naviraí (11 cada) foram os municípios que registraram mais de 10 novos casos positivos.

Das 11 novas mortes, 6 foram registradas em Campo Grande (incluindo uma mulher de 101 anos), 2 em Aquidauana, 2 em Corumbá e 1 em Miranda. Apenas 2 pacientes que faleceram não tinham comorbidades relatadas –um homem de 77 anos, de Aquidauana, e um de 79, de Corumbá. As mortes ocorreram entre 3 e 6 de agosto, sendo confirmadas antes deste boletim.

Com esses óbitos, agosto já registra 84 mortes causadas por coronavírus, mantendo a taxa de letalidade de 1,6% –mas que faria entre as macrorregiões de Saúde: chega a 1,4% em Campo Grande, 1,3% em Dourados, 2,2% em Três Lagoas e 3,6% em Corumbá.

Dos 30.707 casos positivos de coronavírus no Estado, 24.340 representam pacientes que já se recuperaram (79,2% do total). Já o total de casos ativos é de 5.875, com 5.354 pacientes em isolamento domiciliar e 521 internados –além de 6 pacientes de outros Estados.

Dentre os infectados que estão hospitalizados, 313 ocupam leitos clínicos (201 na rede pública e 112 na particular) e 214 estão em vagas de UTI –144 no SUS e 70 em hospitais particulares. O tempo médio de permanência dos pacientes internados é de 21 dias, “mas temos pacientes que já ficaram mais de 100 dias em UTI”, afirmou Christine Maymone, reiterando que o volume de internações está aumentando.

Geraldo Resende, por sua vez, reforçou que a taxa de ocupação de vagas hospitalares varia, tanto pela complexidade como entre as regiões. Entre os 710 leitos clínicos, 318 estão ocupados –taxa de 46%. Em relação às vagas de UTI, 67% estão ocupadas.

O problema é que a demanda por leitos de terapia intensiva vem se mostrando diferente entre as regiões. Na macrorregião de Campo Grande, por exemplo, a taxa de ocupação de leitos do SUS é de 99%, sendo que, dentro do percentual, 57% é usada por pacientes com coronavírus (49%) ou suspeita (8%). “É um dado que nos deixa bastante preocupados”, disse o secretário.

Na macrorregião de Dourados, a taxa de ocupação de leitos de UTI é de 55% (107 leitos, sendo 17% com pacientes de Covid); chega a 32% em Três Lagoas (7% com pacientes de coronavírus) e a 77% em Corumbá (36% com casos positivos de Covid e 5% com suspeitos).

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