A movimentação no Centro de Campo Grande está bem fraca nesta quinta-feira (24), Véspera de Natal. Com poucas sacolas ou nenhuma em mãos, teve gente que saiu cedo de casa para evitar possível aglomeração.
Em uma loja de cosméticos, a procura por presentes para Amigo-Secreto é a maior de todas. Na hora de escolher o que presentar, clientes estão escolhendo produtos para hidratação e perfumaria.
“Estão deixando os mais caros para familiares”, diz Fabiani Urbanette, de 43 anos, gerente do local. Sobre esse baixo movimento, ela disse que nos anos anteriores foi bem diferente. “Foi bastante cheio! Neste ano, sempre limitamos por fila. No máximo, três dentro da loja. Sendo que no ano passado, cada vendedora atendia três por vez”, lembra.
A gerente acredita que o pessoal vai deixar pra ir às compras mais para o final da tarde. Já em outro comércio, de vestuário, o setores mais procurados neste dia 24 são de roupas masculinas e de sapatos femininos.
Segundo Paulo Érico Gusmão, de 28 anos, os consumidores estão comprando mais para si mesmo ou para familiares mais próximos. “Antes eram vários presentes”, afirma o gerente. Em relação às vendas, Paulo disse que conseguiram recuperar na semana passada boa parte do que não conseguiram vender.
“Esse horário até às 21h recuperamos o que não vendemos e o movimento foi bem maior. Hoje está fraco para uma véspera de Natal. Mas acredito que as pessoas venham depois das três”, diz. O gerente ainda destaca que ficarão trabalhando até o último minuto.
Para quem acordou cedo para ir às compras, se surpreendeu com a tranquilidade na região. Marina Matias decidiu “bater perna” antes de trabalhar. “Cheguei cedo porque lota muito. Mas está tranquilo!”, diz. Neste ano, ela só vai presentear os cinco netos e passará o Natal sozinha, trabalhando nas produções de ceias.
E de Rochedo, Thiago Mendes, de 36 anos, e a esposa decidiram vir para a Capital terminar de comprar o que faltou para as comemorações. O pintor também se espantou com o movimento fraco do local.
“Bem fraco mesmo, gente com pouca sacola. Mas acho que deve aumentar mais tarde”, afirma. Thiago ainda relatou que viu gente sem máscara andando pelas ruas.