Alessandra de Cássia Leite,  gerente do de , maior hospital público de portas abertas da região sul do Estado, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (05). Enfermeira, com mestrado na área, ela  alegou incompatibilidade com algumas determinações superiores . “Estou sendo obrigada a me posicionar por meio de abordagens que vem em desencontro com meu código de ética”.

Na carta de demissão entregue à Funsaud (Fundação de Saúde), responsável por administrar o e UPA 24 horas,  e que está sob intervenção, a enfermeira disse que “essas determinações muitas vezes não vêm documentadas e sim por comunicação verbal”. Ela afirmou, ainda, não compartilhar com esse tipo de conduta.

“Eu repudio  postura que possam trazer insatisfação e desequilíbrio dos profissionais que atualmente trabalham  em seu limite e com um déficit importante em seus , conforme documentos e o dimensionamentos de pessoal, já encaminhados para os senhores”, justificou, ainda, a enfermeira Alessandra.

Segundo a enfermeira, realizar a gerência nessas condições foi uma experiência ímpar, que a estimulou a estudar para que conseguisse resolver parte dos problemas da unidade. Ela contou ainda que “para o hospital conseguir manter a assistência segura, livre de adversos, são feitos empréstimos de materiais, medicamentos e insumos que fazemos constantemente”.

Alessandra também questionou a intervenção na Funsaud, como entrave. Além de ter que extrapolar a carga horária de trabalho para conseguir melhor oferecer atendimento e resolver as problemáticas da unidade, ela diz que teve que passar a defender-se contra denúncias caluniosas e perseguições.

Gerente da Upa

A condições do pedido de demissão da gerente do Hospital da Vida de são parecidas com as do também enfermeiro Adriano Cândido Marques. Na manhã desta quarta-feira (05) ele também pediu demissão do cargo de gerente-administrativo da UPA “determinações antiéticas e sobrecarga de função como fatores para a decisão”.