Fábrica demite 500 e metalúrgicos esperam mais cortes em Campo Grande, Corumbá e Três Lagoas

Desde o começo de abril aproximadamente 500 funcionários foram demitidos pela Metalfrios, que fabrica refrigeradores em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. O ‘facão’, confirmado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Mato Grosso do Sul, estaria relacionado à queda na produção causada pela pandemia de coronavírus (Covid-19). No começo do mês, […]

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Desde o começo de abril aproximadamente 500 funcionários foram demitidos pela Metalfrios, que fabrica refrigeradores em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. O ‘facão’, confirmado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Mato Grosso do Sul, estaria relacionado à queda na produção causada pela pandemia de coronavírus (Covid-19).

No começo do mês, mais 300 funcionários tiveram os contratos suspensos e, segundo o Sindicato, a indústria teria alegado queda na produção e na exportação dos produtos. A reportagem tentou contato com a Metalfrios e aguarda posicionamento.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Mato Grosso do Sul, Robson Freitas, o sindicato não foi comunicado sobre as demissões e o setor jurídico foi acionado para notificar a empresa.

“Eles não alegaram nada para a gente (sindicato). E, como fazem uma demissão em massa sem ao menos aderir ao programa que permite a suspensão dos contratos pelo Governo Federal?”, questionou o sindicalista.

O Sindicato dos Metalúrgicos espera que a situação se agrave na cidade sul-mato-grossense que tem um dos mais importantes pólos industriais do estado. Segundo Freitas, mais quatro indústrias no pólo industrial de Três Lagoas já sinalizaram com a suspensão dos contratados de trabalho dos funcionários. “Ainda Não temos números fechados”, disse.

Em Campo Grande, duas grandes fábricas instaladas no Núcleo Industrial também já entraram em contato com o sindicato avisando sobre a suspensão de cerca de 36% dos contratos de trabalho. Além disso, segundo Robson, indústrias em Corumbá também já teriam começado a temporada de demissões.

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