Devido ao comunicado da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Coren-MS (Conselho Regional de Enfermagem de ) mostrou preocupação com a falta de e técnicos de enfermagem no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e no , em , a 225 quilômetros de .

Nesta quinta-feira (12), em nota de esclarecimento, o Coren-MS afirmou que o HRMS, referência no tratamento do coronavírus, apresentou um déficit de 454 enfermeiros e técnicos de enfermagem, enquanto o Hospital da Vida possui um déficit de 24 profissionais.

“Notificamos oficialmente os gestores responsáveis sobre a necessidade de ampliar as equipes, além de reportarmos a falta de insumos indispensáveis para o atendimento e consequente sobrecarga de trabalho”, dizia trecho da nota.

O Coren-MS explicou que tomou algumas medidas, entre elas, ajuizar uma ação civil pública, tentar interdição ética dos serviços de enfermagem e solicitou ajuda do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Além das medidas, o conselho participou de reuniões a fim de resolver o problema, mas que “as soluções apresentadas pelos gestores não reverteram o déficit”.

A alegação ainda aponta que o déficit fere os pontos da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem n°7.498/86. Devido ao déficit, existe a preocupação de que Mato Grosso do Sul esteja na divisa de outros cinco estados brasileiros, incluindo São Paulo e também na divisão internacional com fronteiras para Bolívia e Paraguai.

“Com a escassez de profissionais da área, o tratamento e a contenção de casos da doença podem ficar seriamente comprometidos. Requeremos dos gestores das unidades que forneçam todo o material de proteção e garantam condições mínimas de trabalho para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem sul-mato-grossenses que se colocarem na linha de frente do combate à pandemia”.