Durante pandemia, Santa Casa de Campo Grande está atendendo acima da capacidade técnica

A Santa Casa de Campo Grande informou nesta sexta-feira (22) que por conta da pandemia de coronavírus, está atendendo acima da capacidade técnica. Devido o apoio aos outros hospitais, a unidade está recebendo muitos pacientes que não são confirmados ou suspeitos de Covid-19. Um paciente de 25 anos, que preferiu não se identificar, conta que […]

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A Santa Casa de Campo Grande informou nesta sexta-feira (22) que por conta da pandemia de coronavírus, está atendendo acima da capacidade técnica. Devido o apoio aos outros hospitais, a unidade está recebendo muitos pacientes que não são confirmados ou suspeitos de Covid-19.

Um paciente de 25 anos, que preferiu não se identificar, conta que está esperando na fila para passar por uma cirurgia há mais de 13 dias. O rapaz sofreu um acidente de moto e fraturou o tornozelo na queda, no dia 9 desde mês, procurou atendimento no CEM (Centro de Especialidades Médicas), onde recebeu uma tala e foi orientado esperar um retorno do hospital caso abrisse uma vaga para realizar a cirurgia.

“No dia 16 me ligaram pedindo pra dar entrada na Santa Casa, pois já estava disponível a vaga. Aqui estou internado desde então e nada de cirurgia. Todos os dias me colocam de jejum pra fazer a cirurgia, eu só fico com fome ocupando leito e quando chega no período da tarde eles liberam pra comer, dizem que não vai haver a cirurgia”, lamenta.

Em nota, a Santa Casa confirmou que está acompanhando o paciente na ala ortopedia diariamente, desde que foi transferido pela Central de Regulação. Porém, devido a grande demanda, todos os pacientes são encaminhados ao centro cirúrgico de acordo com sua gravidade, sendo priorizados os casos considerados de urgência e emergência.

“A Santa Casa de Campo Grande atualmente serve como retaguarda para os atendimentos hospitalares de pacientes não COVID-19. Por sermos referência estadual em ortopedia e traumatologia, houve aumento considerável de pacientes politraumatizados graves clinicamente”, explica.

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