O Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul), de , a 326 quilômetros de Campo Grande, suspendeu nesta terça-feira as atividades da unidade sede do municípios após uma servidora ser diagnosticada com coronavírus. Este é o 5° caso confirmado de registrado em agências do Estado. 

Conforme o diretor-presidente do órgão, Rudel Trindade, o município possui duas agências, e a unidade do shopping continuará atendendo normalmente seguindo as recomendações da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Questionado sobre a possibilidade de fechar outros departamentos por conta do crescimento de Rudel explica que o assunto é complicado; as agências estão seguindo os protocolos de Saúde e estão suspendendo temporariamente os servidores que relatam algum sintoma da doença. 

“Com os casos confirmados, decidimos deixar o pessoal da sede em isolamento, que é o recomendado, por sete dias. São quatro casos confirmados em Campo Grande e um em Três Lagoas. A medida que tivermos um caso constatado, vamos verificar o lugar e fazer testagem em todo mundo que relatar sintoma. Temos 85 agências, então é muito difícil dizer o que vai acontecer em cada agência. O servidor que relatava algum sintoma ou desconforto, nós o isolamos imediatamente, não apenas essa pessoa, mas toda equipe que trabalhava com ela”, disse.  

Em nota, o presidente do Sindetran (Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito), Otacílio Sakai Júnior, relatou que servidores estão com medo, além de pedir que colaboradores estejam atentos aos sintomas e solicitem exames mais precisos para testagem.  

“A servidora fez um teste no drive-thru, tinha ciência de que deveria ficar isolada até o resultado final. Ela informou a diretoria e chefes superiores, e foram irresponsáveis a ponto (da servidora) participar de uma reunião. O ideal seria isolar e aguardar em todos os servidores sede, pois o Estado não tem recursos para o exame molecular, considerado o padrão outro em diagnostico de Covid-19. Portanto, servidores, peço que tomem todo os cuidados possíveis. Peço também seriedade no trato, pois, a depender do caso, saber que está doente, omitir e continuar trabalhando pode caracterizar crime”, finaliza.