O CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) publicou uma nota nesta quarta-feira (1°), explicando que os médicos que atenderem pacientes, seja no estágio inicial do coronavírus, estarão tendo suporte necessário para fazerem o uso da . O medicamento chegou a ser alvo de debate da OMS (Organização Mundial da Saúde) e foi estudado em artigos científicos.

Diante do avanço de casos no estado sul-mato-grossense, são 8.676 casos confirmados até a última atualização da SES (Secretaria de Estado de Saúde), o conselho especificou que “considere o emprego do tratamento medicamentoso precoce em seus pacientes, em decisão compartilhada com estes”, esclarecendo que o uso do medicamento deve ser aprovado por ambas as partes. “Outrossim, devemos ressaltar que o Código de Ética Médica, artigo 52, prevê como falta ética que médicos em função de chefia interfiram ou modifiquem a prescrição de outro médico”, diz outro trecho da nota.

Para ressaltar a autonomia dos médicos nestes casos, o CRM-MS relembrou a mudança feita pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) no parecer 04/2020, onde reconhece que “diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da , não cometerá infração ética o médico que utilizar a cloroquina ou hidroxicloroquina, nos termos expostos, em pacientes portadores da ”.

O CRM-MS ainda pede que se tenha racionalidade no uso dos testes rápidos para a confirmação laboratorial. A explicação para o pedido é referente aos resultados falsos negativos e que pode acabar prejudicando o entendimento do paciente e também dos médicos que estão no tratamento. Por isso, é feito o pedido de que os testes RT-PCR seja utilizado na primeira semana do quadro de sintomas do coronavírus.

“Pedimos aos gestores que envidem esforços para viabilizar aos médicos e pacientes interessados em adotar tratamento precoce os meios para tanto, disponibilizando as medicações e recursos de diagnóstico complementar necessários”.