O final de ano está chegando e a dor de cabeça de enfrentar mecânicas lotadas já começa a incomodar os motoristas de . Em um ano de pandemia, a procura de revisões está alta, mas nada comparada a anos anteriores.

A reportagem entrou em contato com oficinas mecânicas em diferentes regiões de Campo Grande é a resposta é sempre a mesma: “ano passado o movimento era maior”.

De acordo com Cleberson Almeida, proprietário da Chevy Car, o final de ano é um período natural de alta na demanda, “mas o pessoal está com medo de viajar, ir para outra cidade com essa pandemia aí, ainda tem a incerteza financeira, então apesar de aumentar, não é nada comparado com o ano passado”.

Afirmação também repassada por outros centros automotivos como Almeida Motors e Oficina Sotoma. Em anos anteriores, nesta época, seria quase impossível ainda conseguir agendar um horário ou ser atendido para uma revisão.

Neste ano as ainda são encontradas, não com uma tremenda facilidade, mas ainda é possível. “Da para encaixar, também não adianta o cliente aparecer e achar que será atendido na hora, mas ainda temos horários disponíveis”, comentou Davi Sotoma, proprietário de uma oficina mecânica.

Para aqueles que insistem em considerar a viagem algo essencial, ou que costumam realizar revisões nos finais de ano, a média dos valores cobrados é de R$ 250,00 a R$ 350,00.

“Depende muito também dos reparos que vamos fazer, das peças que precisam comprar, mas o serviço é nesse valor em média”, comentou Davi.

“Hoje em dia a frota (de veículos) é muito nova, então é difícil carro com muitos problemas, é uma coisinha ou outra, então o valor não foge muito disso (média de R$ 300,00)”, concordou Cleberson.

Para aqueles que vão viajar pela primeira vez, ou ainda estão vivendo o primeiro ano como proprietário de veículos, as oficinas orientam que o melhor a se fazer é entrar em contato para agendamentos e dúvidas.

Para os interessados em viajar, a revisão é o serviço mais recomendado, “nela a gente já vê tudo que é necessário para que o carro realize uma viagem, ficam de fora aquelas coisinhas como som, ar, mas isso não prejudica ou acarreta risco a uma viagem”, finaliza Davi.