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Cotidiano

Sem estoque, médicos fazem apelo por hidroxicloroquina no início do tratamento em MS

Com situação crítica e 83,4% dos leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional ocupados por Covid-19, médicos que atuam na linha de frente fazem apelo para que o presidente Jair Bolsonaro envie os medicamentos hidroxicloroquina e ivermectina para serem usados no início do tratamento de casos suspeitos da doença. Grupo formado por mais […]
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Com situação crítica e 83,4% dos leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional ocupados por , médicos que atuam na linha de frente fazem apelo para que o presidente Jair Bolsonaro envie os medicamentos hidroxicloroquina e ivermectina para serem usados no início do tratamento de casos suspeitos da doença.

Grupo formado por mais de 200 médicos de hospitais públicos e privados de Mato Grosso do Sul entregou, na manhã desta segunda-feira (06), o protocolo para tratamento precoce de casos de Covid-19. “Estamos chegando no limite. Ou mudamos a estratégia e começamos o tratamento antes do paciente ficar com falta de ar ou vivenciar algo como ocorreu em Belém (PA), que entrou em colapso”, alerta o coordenador do Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (Civitox), o médico toxicologista Sandro Benites.

Em reunião com o coordenador do grupo, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) gravou um vídeo fazendo apelo ao presidente da República, Jair Bolsonaro, para que fosse permitido o envio de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para buscar os medicamentos.

O apelo é para agilizar a chegada dos remédios, uma vez que, mesmo diante do estado de calamidade, a compra desses insumos pode demorar, no mínimo, 20 dias para chegar. “Não dá para esperar esse tempo todo. Temos a base aérea, o comandante não iria se opor em disponibilizar um avião para buscar esses medicamentos”, diz Sandro, lembrando do caso de médica baiana que gravou um vídeo e, no dia seguinte, chegaram os medicamentos.

Sobre as polêmicas envolvendo o uso desses medicamentos, Sandro lembra exemplos de locais em que esse procedimento foi adotado. “Vimos que outros colegas em outros lugares como e Estados Unidos, Além do estado de , já adotaram e deu certo. Porque não repetir experiência que deu certo?”, questiona.

Estado descarta medida

Por outro lado, o titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Geraldo Resende, descartou o procedimento por parte do governo do Estado, justificando que faltam evidências científicas sobre a efetividade dos medicamentos para o uso contra a Covid-19.

Apesar disso, o secretário informou que os remédios estão à disposição de quem desejar os utilizar, mediante prescrição médica. “E aqueles outros [medicamentos] que falam vez por outra, que uma ou outra pessoa entende que pode ser a ‘pílula milagrosa’ no combate à Covid, o médico vai prescrever se entender ser importante. Fica à responsabilidade do médico assistente”, declarou.

Risco de colapso

Informações extraoficiais obtidas pela reportagem do Jornal Midiamax dão conta de que em menos de 24 horas foram 17 intubações feitas no Hospital Regional – referência no tratamento da Covid-19 em Mato Grosso do Sul. O hospital já está com 83,4% dos leitos UTI ocupados e o cenário para os próximos dias é preocupante.

O risco de não haver mais leitos disponíveis nos próximos dias é grande, dos 83 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com respiradores, 70 estão ocupados com pacientes, em sua maioria, em estado crítico. Apenas 13 estão liberados.

Em transmissão ao vivo no início da tarde desta segunda-feira (06), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) também avaliou a situação crítica que o município pode vivenciar. “Está aumentando os números de ocupação de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] da nossa cidade. Se continuar assim, vamos entrar em colapso”, pontuou.

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