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Cotidiano

Com queda de 15% na arroba do boi, carne ficará mais barata em MS

O preço da arroba do boi gordo registrou queda média de 15% no mês de dezembro. Esse recuo interrompe a alta de 28,5% contabilizada ao longo dos últimos seis meses nos principais mercados do país, mas para o consumidor o preço ainda está um pouco elevado e pode levar mais alguns dias para que haja […]
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(Foto: Marcos Ermínio
(Foto: Marcos Ermínio

O preço da arroba do registrou queda média de 15% no mês de dezembro. Esse recuo interrompe a alta de 28,5% contabilizada ao longo dos últimos seis meses nos principais mercados do país, mas para o consumidor o preço ainda está um pouco elevado e pode levar mais alguns dias para que haja equilíbrio de valores.

De acordo com o Sicadems (Sindicato das Indústria de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul), houve a redução no preço entre frigorifico e varejo, porém a queda significativa ainda não chegou ao consumidor. “Os frigoríficos já repassaram a baixa para o varejo, só que o varejo não repassou ao consumidor, por isso as vendas estão travadas, o consumo nesse final de ano foi muito baixo, pode-se considerar um dos piores anos em consumo de carne”, opina o sindicato.

De acordo com levantamento do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), na última segunda-feira (30/12), a arroba do boi gordo estava cotada em R$ 180. No início do mês de dezembro, o valor chegou a R$ 216. Em Mato Grosso do Sul, o recuo foi de R$ 220 para R$ 190 no mesmo período.

O Sindicato ainda estima que o preço da arroba permaneça em R$ 180 para o boi e R$ 170 para a novilha – fêmea, pelo menos, nos próximos dois meses, mas que não há previsão de quanto tempo irá durar. “O mercado está muito instável não dá para ter uma noção do que vai acontecer, tudo depende de exportação, propina e outros fatores”, afirma.

No último ano, beneficiado pela perda de rebanhos na e pela alta do dólar, o Brasil ganhou mercado e vários frigoríficos foram habilitados para vender mais carne no exterior. Só em novembro, mais cinco frigoríficos foram autorizados pelos chineses a exportar carne. Em outros países também houve avanços. Mais oito frigoríficos foram aceitos pela no mesmo mês.

O prognóstico para a melhora nas vendas e na distribuição da carne com a queda nos preços vai de encontro com o retorno das chuvas, que influenciam diretamente no gado e também no pasto, que por conta da falta de água, deixaram os pastos secos. “Acreditamos que a partir de janeiro vai aumentar muito a oferta de gado gordo por causa da chuva que melhora a condição do pasto”, avalia.

Preços

Conforme informado pelo Sincadems, o preço do frigorifico repassado ao varejo equivale a uma redução de R$ 6 a R$ 7. O coxão mole, por exemplo, na época da alta estava custando R$ 24,15, com a queda de 15% foi para R$ 18,50. A alcatra que era vendida a R$ 29,50 agora custa R$ 22,50. A carne de segunda, acém, que antes estava R$ 16,50, com a queda no preço está R$ 13,20.

Para o empresário do ramo de carne, Ronald Kamashiro, a condição que se passa do frigorifico até chegar ao consumidor não é na mesma velocidade e a diminuição do preço não vai ser de imediato. O comportamento dos preços se deve à regulação do próprio mercado, com melhor equilíbrio entre a oferta e a procura.

Segundo o empresário, levará até 15 dias para que o equilíbrio de preço ocorra. “Com a diminuição dos valores da carne e o menor consumo com o passar das festas, o preço tende a baixar. A arroba chegou a R$ 200 e hoje está R$ 180, mas não tem como repassar na mesma proporção para o consumidor”, explica.

O empresário do setor de carne, afirma que mesmo sendo um estado produtor, os preços são baseados em centros comerciais, como . “O que faz o preço cair aqui no MS é o preço em São Paulo, ou seja, o que nos baseia aqui é o mercado de lá”.

Para o consumidor, em média, os cortes dianteiros que são os mais baratos estão em torno de R$ 18 e R$ 19. Esses mesmos cortes chegaram a custar R$ 22 em dezembro de 2019. Os cortes de primeira, que são os traseiros, estão custando entre R$ 29 a R$ 31 atualmente, e na época da alta chegaram a custar R$ 35.

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