O número de moradores das aldeias indígenas de , a 143 km de Campo Grande, que contraíram o coronavírus disparou e proporção de contaminados quase se iguala a população da zona urbana.

Atualmente, Aquidauana tem 388 casos confirmados, sendo 180 indígenas, contabilizando 46% de infectados. E com mais um óbito nas aldeias, as mortes de indígenas pela doença correspondem a 84% do total contabilizado no município.

No boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Aquidauana deste sábado (1), apontou mais 19 casos positivos para a Covid-19, sendo 12 indígenas e 7 moradores da cidade. Não houve registro de mortes na cidade nesta sexta.

Dos 388 casos confirmados, 25 já se recuperaram e, de 350 moradores, 24 seguem internados nos Hospitais Regional de Aquidauana, e Hospital . Os indígenas somam 9 internações e um em leito de UTI, enquanto os moradores da zona rural são 12 hospitalizados e mais dois moradores em leito de UTI.

O número que chama atenção e levanta maiores preocupações das autoridades, é a quantidade de mortes registradas nas aldeias pois, de 13 óbitos de Aquidauana, 11 eram indígenas. Ou seja, 84% das vítimas eram das aldeias. O novo óbito na cidade era um senhor de 86 anos morador da Aldeia Bananal.

A doença tem se espalhado cada vez mais nas comunidades indígenas e casos começaram a surgir após um evento realizado dentro de uma aldeia, que causou aglomeração. O evento colocou o MPF (Ministério Público Federal) para apurar denúncia contra o Governo Estadual.

Do total, Aquidauana tem registrado 388 casos confirmados de coronavírus, 1.883 , 1.025 casos descartados, 13 mortes, 25 recuperados e 470 amostras seguem em análise.