MS teve um caso novo a cada 15 minutos nas últimas 24 horas e já tem 1.356 infectados por coronavírus

Mato Grosso do Sul continua a apresentar nesta sexta-feira (29) a terceira maior taxa de contaminação do Brasil do novo coronavírus, o Covid-19, com 1.356 infectados, 94 a mais em apenas 24h. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), são 65 internados, com possibilidade de dobrar o número nos próximos dias, visto a velocidade do avanço da contaminação no Estado. ‘Por isso, sempre que possível, fique em casa’, orientou o secretário de Saúde Geraldo Resende.

Secretária-adjunta de Saúde do Estado, Christinne Maymone informou que o Estado ultrapassou as 10 mil notificações, com 10.554 casos repassados pelas unidades de Saúde, 385 em análise nos laboratórios, 737 ainda para serem lançados pelas secretarias municipais de saúde como positivos ou negativos nos bancos de dados, 8.076 descartados e 18 mortes.

Dos casos novos do último dia, 20 são de Rio Brilhante, cidade onde moram diversos trabalhadores da JBS e Seara de Dourados, 16 de Dourados, 13 de Campo Grande, 10 de Fátima do Sul, 9 de Douradina, 9 de Ponta Porã, 4 de Três Lagoas, 3 de Naviraí, 2 de Vicentina, Corumbá e Bataguassu.

823 pessoas devem cumprir quarentena em casa, 451 já estão recuperadas e 65 estão internadas, sendo 14 em UTI (Unidades de Terapia Intensiva). A secretária-adjunta lembra a todos que o Covid-19 costuma deixar as pessoas durante maior tempo internadas nas UTIs.

“Por isso a importância de ficar em casa sempre que possível. Se precisar sair, use máscara, fique distante dois metros das pessoas e sempre lave as mãos”, aconselha. Em números absolutos, Campo Grande ainda lidera os casos da doença, seguida por Dourados, Guia Lopes, Três Lagoas, Fátima do Sul, Bonito  e Itaporã.

Mato Grosso do Sul deixou de ser o Estado com a menor incidência da doença, ou seja, menor número de infectados a cada 100 mil habitantes, perdendo o posto para Minas Gerais e Goiás. Mas mantém o menor número de casos e mortes. Por isso, é preciso seguir atento, mantendo distância social, lavando as mãos constantemente e usando máscaras nas ruas. Sempre que possível, é preferível ficar em casa porque cerca de 60% dos portadores do Covid-19 não tem nenhum sintoma, mas podem contaminar outras pessoas, principalmente idosos, complicando a saúde dos mais vulneráveis, que podem chegar a óbito após serem contaminados.