Cidade de MS que já foi epicentro de Covid-19 tem a 1ª associação de vítimas da doença no Brasil

Com mais de oito mil casos de infecções e 107 mortes, Dourados que já foi o epicentro do coronavírus em Mato Grosso do Sul,  também é a primeira do País a sediar uma entidade de defesa das pessoas atingidas pela doença. Criada oficialmente esta semana, a Abravico (Associação das Vítimas da Covid-19)  deve entrar em […]

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Com mais de oito mil casos de infecções e 107 mortes, Dourados que já foi o epicentro do coronavírus em Mato Grosso do Sul,  também é a primeira do País a sediar uma entidade de defesa das pessoas atingidas pela doença. Criada oficialmente esta semana, a Abravico (Associação das Vítimas da Covid-19)  deve entrar em funcionamento nos próximos dias.

Presidida pelo servidor público José Mauro Quijada, a Abravico já acompanha algumas ações jurídicas que estão tramitando na comarca da cidade e que são movidas contra um frigorífico. Entretanto, seu fundador ressalta que o foco não está apenas no viés jurídico.

“Em um primeiro momento houve uma sensibilização das pessoas envolvida na criação da Abravico em relação às famílias das vítimas e demais pessoas atingidas direta ou indiretamente pelo novo coronavírus”, disse Quijada, que afirma ter sido vítima do coronavírus.

Segundo ele, o objetivo principal é a promoção da caridade em relação às pessoas que perderam seus familiares e também às que continuam sofrendo as consequências da doença. “Muita gente tem nos procurado diariamente para pedir ajuda e orientações sobre o que pode ser feito de concreto de agora em diante”, explica o servidor público.

Conforme Quijada, a criação da Abravico está sendo pautada na “promoção de uma gestão uma gestão social em favor das vítimas do novo coronavírus, sendo que, os envolvidos na causa possuem absoluta convicção que se trata de uma ferramenta que atenderá as necessidades coletivas adaptados à nova realidade”.

O presidente da Abravico explicou ao Midiamax que a entidade ainda está em fase “pré-operacional”, com definição de estrutura e logística para atendimento das vítimas antes de entrar em funcionamento está focando nas questões jurídicas que envolvem a criação de uma associação desse porte. “Temos um estatuto já aprovado e registrado, sócios e uma diretoria constituída para que esteja tudo dentro das normas exigidas pela legislação brasileira”, concluiu Quijada.

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