Desde março, quando as primeiras restrições foram adotadas por causa da pandemia do , 2378 servidores de foram colocados em , afirmou o secretário de Gestão do município, Agenor Mattiello. São pessoas acima de 60 anos ou com comorbidades que as colocam no grupo de risco da doença.

O número alto e, principalmente, o fato de que todos saíram do local físico de trabalho acreditando que a situação duraria 15 dias, fez com que o município adotasse uma cartilha e método para acompanhar os servidores, de olho na saúde mental deles. “Por estarem afastados há tanto tempo, podem entrar em ciclo de tristeza, angústia e depressão”.

Apesar de estarem trabalhando, o secretário afirma que os servidores atuam por demanda e, há dias com mais e, outros, com menos e, de todo modo, mais isolados por estarem distantes do espaço físico. Outro sinal de alerta é que, fora o número de pessoas com trabalho em casa, já há 2,3 mil afastados por doenças mentais.

“O pessoal saiu para ficar 15 dias, depois 30, agora vão para seis meses. Imagina a situação de quem está em casa esperando uma demanda. Se não cuidarmos, vamos ter mais gente afastada”. Dos 2378 em teletrabalho, 1178 são da educação, área mais afetada já que as aulas presenciais estão suspensas desde março.

Segundo Agenor, a Prefeitura de Campo Grande tem ligado para os profissionais, oferecido tratamento terapêutico, entre outras medidas, há 40 dias. Uma cartilha sobre o assunto também é desenvolvida. Hoje, são 28.133 servidores no total no Executivo municipal, entre efetivos e contratados temporários.