Depois de terminar a semana passada com taxa de ocupação de 100% nos leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva), começa a semana com taxa de 96% – restam 17 vagas. Apesar da melhora, o município continua com a pior taxa entre as capitais do país. A escassez de vagas em leitos UTI ocorre em meio a um avanço no número de casos de coronavírus na cidade.

Conforme dados oficiais divulgados pelas secretarias municipais das capitais, na sequência aparecem Rio de Janeiro (93%), Florianópolis (92,28%), Porto Velho, e Porto Alegre (todas com 90%).

Conforme informações repassadas pelos hospitais ao Painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde), são 433 leitos UTI disponíveis com 416 internados. O número de vagas deve aumentar nesta segunda-feira, quando a prefeitura abrirá mais 10 vagas em UTI no Hospital Adventista do Pênfigo. Com as novas vagas, a taxa de ocupação cairá para 93%.

O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), referência para tratamento da doença, está com superlotação. Segundo boletim divulgado no domingo (13), são 126 pacientes UTI para 118 vagas disponíveis.

Estão com ocupação máxima os hospitais da Maternidade Cândido Mariano, Clínica Campo Grande, Humap ( Maria Aparecida Pedrossian) e Proncor.

Na Santa Casa, dos 104 leitos UTI disponíveis, 93 estão ocupados.

O Hospital da Unimed não divulgou boletim no fim de semana, mas conforme os dados que constam no Painel do domingo (13), são 36 pacientes internados em UTI. O Hospital tem 40 vagas no total, sendo 30 exclusivas para .

No Hospital da Cassems, das 50 vagas em UTI disponibilizadas pela rede, 45 estão ocupadas. Desse total, 45 são exclusivos para Covid e têm 38 internados.

Covid-19 em Mato Grosso do Sul

Boletim divulgado no domingo (13) pelo governo do Estado mostrou que o número de casos confirmados da doença chegou a 113.298 em MS, com 1.931 mortes.

Destes, 13.232 precisam ficar em isolamento domiciliar. Outros 647 estão internados, sendo 373 em leitos clínicos e 274 em leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva).