Moradores da Rua da Ilha, na Coophavila II –sul de Campo Grande–, demonstraram revolta na tarde deste sábado (25), depois que uma arara morreu ao ser cortada por linha de cerol. O acidente ocorreu por volta das 17h e foi o terceiro envolvendo aves e linhas cortantes atendido apenas neste dia pela PMA (Polícia Militar Ambiental).

Conforme o morador Fernando Nunes, ele estava dentro de casa, na Rua da Ilha próximo à Avenida Nasri Siufi, quando ouviu um barulho no telhado. “Achei que fosse um gato, mas vi ela e a pipa caía no chão. A linha estava no telhado e a arara ficou toda ensanguentada, com as outras araras em cima dela”, contou. Ele ainda pediu ajuda aos pais, que tentaram socorrer a ave, sem sucesso.

O sargento José Luís Leite, da PMA, explicou que o incidente será registrado como morte acidental, com o corpo da arara sendo levado para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) para a tomada de providências. “Será feita perícia, mas foi morta pela linha, mesmo, que separou a asa dela do corpo”, contou.

Conforme o policial ambiental, este foi o terceiro acidente envolvendo linhas cortantes –cujo uso é crime passível de punições– apenas neste sábado. Em uma primeira ocorrência, um papagaio foi ferido na região do Nova Lima e socorrido com vida, sendo encaminhado ao Cras. Depois, no Residencial Aquarius I, um beija-flor também foi morto por linha de pipa.

“É chocante ver animais morrerem dessa forma”, lamentou o policial, repetindo apelo para que pessoas que desejem empinar pipas o façam em áreas próprias, abertas e distantes de vegetação ou casas. Além disso, reiterou que a utilização de linhas cortantes (cerol ou a linha chilena) é proibida e pode resultar em penalidades para os responsáveis.

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