Depois de quase sete meses fechado, o Parque das Nações Indígenas reabriu na manhã desta quinta-feira (8) em . No primeiro dia de portões abertos, o fluxo de pessoas ainda está abaixo do normal e quem foi ao parque se surpreendeu com o cenário do ponto turístico mais conhecido da Capital: há urubus e cheiro de carniça no local. Além disso, não há controle na entrada com medição de temperatura.

A aposentada Maria de Fátima Santos, de 67 anos, frequenta o Parque das Nações há cerca de 20 anos e ficou feliz com a reabertura. Ela conta que não esperava encontrar tantos urubus no local. “Parece um filme de terror”, disse. Outro fato que chamou a atenção da aposentada foi a no parque. “De manhã aqui sempre tem bastante gente, o parque costuma estar sempre limpo, mas agora com a sujou. Acredito que já devem limpar”.

No Parque das Nações Indígenas, o movimento ainda é fraco, em comparação com o período antes da pandemia, a maioria dos frequentadores são pessoas mais velhas. Os banheiros estão lacrados e o lago começa a encher. 

Uma cena que chama a atenção é na região de um piscinão, antes do lago, onde há vários urubus e um cheiro forte de carniça. Foi possível flagrar carcaças de capivaras no parque. 

Diferente dos parques municipais, ainda não há um controle nas entradas do Parque das Nações. Não há aferição de temperatura, há apenas uma faixa com informações. 

O funcionário público Magno Sanches, de 41 anos, diz que ficou feliz com a reabertura, mas ressalta que é preciso ter consciência e se cuidar, usar e manter distância. “Eu esperava um parque mais bonito, mais bem cuidado”, reclama.