A /CG (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de ), apresentou nesta quarta-feira (15) um projeto de de triagem neonatal e dispõe o tratamento precoce em crianças autistas de 0 a um ano de idade.

Ainda não existe um diagnóstico específico do TEA (Transtorno do Espectro Autista), ou seja, a análise clínica é baseada em sinais e sintomas. Coordenado pelo pesquisador Paulo Henrique Muleta Andrade, o projeto passa por estudos em seis crianças com TEA, onde os resultados preliminares demostraram melhora no desenvolvimento e atenção em atividades das crianças.

“A incidência do tem aumentado nas últimas décadas, sendo de um caso a cada 68 crianças nascidas vivas. Atualmente, o tratamento médico e multidisciplinar inicia após a manifestação dos sintomas, em média com 36 meses de vida. A proposta de triagem neonatal e intervenção precoce em desenvolvimento pela APAE de visa o tratamento precoce, ou seja, diagnóstico e tratamento antes da manifestação dos sintomas, em crianças de zero a um ano de idade”, disse.

Além disso, a triagem ajuda a tratar crianças nos primeiros três anos de vida, evitando o desenvolvimento prolongado da síndrome. “Precisamos de 375 crianças com transtorno do espectro autista para confirmarmos por meio do método científico, para assim, comprovarmos a real eficácia na prevenção do autismo. O tratamento que propomos está na Rede Básica de Saúde, disponível pelo SUS (Sistema Único de Saúde) com baixo custo”, finalizou.

O projeto foi apresentado na sede da Apae e contou com a presença de pais de crianças com TEA, médicos de hospitais da cidade, e o (PSD).