Com o encerramento do primeiro trimestre, registrou variação positiva com relação aos preços da de outras capitais do país. Destaque para a retração de -10,92% no valor do carioca, onde o preço médio do produto foi de R$ 7,44.

De acordo com os dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), seguem também na queda dos preços o tomate, a carne bovina, açúcar cristal e farinha de trigo. Com a grande variação, o trabalhou pagou, em média neste trimestre, R$ 433,66 na cesta básica.

Quanto à cesta familiar, cujo valor foi de R$ 1.342,50¸ a alta foi de R$ 26,58. O custo da cesta familiar em relação ao salário mínimo bruto apresentou equivalência de 1,35 vezes – alta em 0,02 p.p na comparação com os valores do mês anterior. O custo médio da cesta familiar no período de janeiro à março foi de R$ 1.300,97.

Com isso, para o trabalhador que recebe um salário mínimo, a jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica aumentar em 1 horas e 58 minutos em relação à fevereiro, fechando em 98 horas e 39 minutos. Nesse primeiro trimestre de 2019, o aumento na jornada foi de 7 horas e 12 minutos.

Os outros itens na cesta, como arroz, banana, leite, pão francês, batata, manteiga e óleo não tiveram queda, pelo contrário, mantiveram o aumento. Confirmando que o comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta básica na capital registrou discreta alta em 0,96 p.p., uma vez que o percentual passou de 47,77% em Fevereiro, para 48,74% em Março de 2019.