Usuário pode ser ressarcido de passagem por atraso de ônibus no Peg Fácil

As reclamações como atraso, créditos não inseridos corretamente no cartão, lotação e outros podem entrar no caderninho do Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), caso a pessoa se sinta lesada pela má prestação de serviço do Consórcio Guaicurus no transporte coletivo de Campo Grande. A demora do ônibus, que geralmente chega até 40 minutos […]

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As reclamações como atraso, créditos não inseridos corretamente no cartão, lotação e outros podem entrar no caderninho do Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), caso a pessoa se sinta lesada pela má prestação de serviço do Consórcio Guaicurus no transporte coletivo de Campo Grande.

A demora do ônibus, que geralmente chega até 40 minutos de espera, é um dos problemas enfrentados pela população , além da diminuição da frota em algumas linhas que acabam deixando o passageiro a mercê do serviço.

E você campo-grandense, sabia que dependendo do tamanho do atraso da sua linha de ônibus que passa nos Peg Fácil, poderia pedir o ressarcimento dos R$ 3,95 que são pagos para entrar na estação? A reportagem do Jornal Midiamax foi às ruas ouvir a população sobre o assunto.

 

Usuário pode ser ressarcido de passagem por atraso de ônibus no Peg Fácil
Lucimeire é usuária da linha 061, uma das linhas que mais tem lotação. (Foto: Marcos Ermínio)

Lucimeire Fernandes, 34 anos que fazia uso todos os dias da linha 061 – Moreninhas, afirma que não sabia dessa condição de pedir o ressarcimento nas estações. “Não sabia. Nunca tinha ouvido falar disso. Há um mês atrás estava trabalhando, usava diariamente e sempre demorava mais de 40 minutos”, contou.

A cidadã de 24 anos e operadora de caixa, que preferiu não se identificar, afirmou que jamais passou pela cabeça de que poderia realizar esse tipo de ação. Ela conta que utiliza o transporte para ir trabalhar e voltar para sua casa, e que passa pelo Peg Fácil da Avenida Afonso Pena, e lamenta “ter que esperar até 40 minutos pelo ônibus”. A mulher ainda confirma que às vezes, por conta desses atrasos, prefere pedir um carro nos aplicativos.

O marceneiro Jefferson Ramos, 32 anos, preferiu comprar uma moto e deixar de lado o transporte, e disse que “são coisas que a gente geralmente não sabe, por exemplo, essa de ser ressarcido”. “A passagem do ônibus é equivalente a você pagar pela gasolina. Estou há três anos sem utilizar o transporte e agora utilizo há um ano e meio o aplicativo de carro”, acrescentou e pontuou que por conta das obras no centro, fica difícil se locomover com ônibus e carro para fugir desses acasos.

O que diz o Procon

O superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, diz que existem algumas questões que possam ser apuradas e terem providências tomadas caso a pessoa se sinta lesada pelo serviço.

“Transporte coletivo é relação de consumo, então desta forma, qualquer má prestação de serviço como horário de chegada de ônibus, créditos comprados e não inseridos no cartão são algumas reclamações que estamos tendo no Procon. Isso condiciona a uma má prestação e, portanto, pode ser denunciado no Procon”, afirmou.

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