Também fazendo parte da greve geral dos trabalhadores, funcionários de três das maiores construtoras civis de anunciaram que vão paralisar expediente nesta sexta-feira (14), dia da Greve Geral no país. Funcionários das empresas como Plaenge, Vanguard e MRV vão paralisar.

Conforme o presidente do Sintracom-MS (Sindicato dos Trabalhadores na ), José Abelha, uma manifestação deverá acontecer no maior canteiro de obras, atualmente, em Campo Grande.

“Os cerca de 5 mil trabalhadores da construção civil vão aderir à Greve Geral convocada pelas Centrais Sindicais, Antes mesmo da concentração na marcada para às 9h, haverá manifestação em um dos maiores canteiros de obras da capital”, afirmou. O canteiro fica localizado na Rua Brasilândia, 975 no Bairro Tiradentes, e cerca de 150 pessoas trabalham em obra da MRV.

A Greve foi marcada para protestar contra a Reforma da Previdência, por investimentos e geração de empregos. “Nosso segmento é um dos mais atingidos pela falta de investimentos. “A cada real investido na construção civil são gerados três em outros setores. Nós somos um dos alicerces da economia e até agora o governo não tomou nenhuma medida eficaz para retomar os investimentos”, explica Abelha.

Greve Geral nos trending topics do Twitter

Um tuitaço em apoio à greve geral marcada por sindicatos, partidos e entidades estudantis para a sexta-feira (14) fez a #SextaTemGreve ascender à lista dos assuntos mais publicados do Twitter brasileiro no começo da tarde desta quarta-feira, 12.

A hashtag tem sido impulsionada por parlamentares de oposição, especialmente dos partidos PT, PDT e PSOL, além dos perfis da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Às 14h50, a #SextaTemGreve era a quinta colocada na lista das dez expressões mais postadas. Segundo a ferramenta Google Trends, a pesquisa por “greve geral” atingiu o pico do último ano às 13h desta quarta.

Em São Paulo, sindicatos de ferroviários, metroviários e motoristas de já confirmaram que vão aderir à paralisação apesar do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) terem conseguido liminares na Justiça contra a greve. “A gente contesta isso na Justiça depois. A greve está mantida”, disse um funcionário do Sindicato dos Ferroviários.