Agentes comunitários de saúde que trabalham na Prefeitura de protestaram na sessão desta quinta-feira (21) na Câmara Municipal e pediram apoio dos vereadores para cobrar um bônus de produtividade que, segundo o sindicato da categoria, está em atraso desde outubro de 2018.

O adicional, de R$ 370 para cada agente, é concedido pelo Governo do Estado, mas o repasse é feito para a prefeitura, que fica responsável pela distribuição da verba.

Segundo o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores do Município), Marcos Tabosa, os agentes reclamam também da estrutura para os procedimentos no e-sus, sistema digital que cadastra os dados de atendimento e precisa de acesso à rede e computadores.

Os agentes relatam casos de falta de internet e computadores em mal estado de uso, que acabariam prejudicando os serviços e já foram alvos de reclamações em protestos recentes. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Campo Grande sobre as denúncias e aguarda posicionamento.

Sindicato diz que agentes comunitários estão sem bônus desde outubro e pedem socorro
Marcos Tabosa esteve presente na Câmara hoje. (Foto: Richelieu Pereira)

Tabosa usou a tribuna da casa para explicar que o adicional é pago para cada um dos 1,7 mil agentes, que recebem salário de acordo com o piso salarial, de R$ 1.250,00.

“Tem uma ferramenta, a e-agente que os agentes registram as informações dos atendimentos que realizavam e dependendo da produtividade, recebiam no final do mês”, explica o presidente.

Conforme o sindicalista, houve uma mudança na resolução que trata da questão e a Prefeitura passou a pedir, além do e-agente, que as informações fossem colocadas na plataforma do e-sus, ferramenta do Governo Federal.

O presidente da comissão de saúde, vereador Dr. Lívio explicou que vai marcar uma reunião com técnicos da e que deve contar com a presença do líder do prefeito na Câmara, Chiquinho Telles. “A reunião deve provar a ilegalidade que o município cometeu que escondeu a pactuação da resolução”.