Foi confirmada a morte por de um idoso de 78 anos, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o boletim epidemiológico da SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde de ), divulgado nesta quinta-feira (26), o óbito foi registrado no dia 2 de setembro subindo o número de vítimas fatais da doença para 27.

Antes do idoso, a última morte teria sido registrada quase dois meses antes, no dia 7 de julho, um homem de 62 anos em Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande.

Campo Grande e Dourados aparecem no boletim com 8 mortes cada cidade. Três Lagoas com três vítimas fatais e, Maracaju, Ponta Porã, Costa Rica, Corumbá, Coxim, Amambaí e Miranda registram um óbito cada.

Ao todo Mato Grosso do Sul acumula 32.181 casos confirmados da doença.

Alerta Sesau

Apesar da redução de notificações de dengue, zika e chikungunya, desde o início do ano, a (Secretaria Municipal de Saúde) alerta a população para atenção redobrada com a volta das chuvas.

De acordo com o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, é importante que cada um faça a sua parte na luta contra o mosquito Aedes aegypti.

“Nós sabemos que 80% dos focos estão dentro das residências, por isso, principalmente agora com a volta das chuvas, é preciso que todos estejamos atentos para evitar o aumento na proliferação do mosquito e, consequentemente, das doenças. Não basta somente o poder público fazer a sua parte, é preciso a colaboração de todos”, afirmou.

Conforme a secretaria, até o mês de setembro foram somente 63 notificações, mas isso não significa que a luta contra o mosquito está vencida.

E ressalta que, coisas simples como tampinhas de garrafas que estão largadas no chão já são um criadouro perfeito para o mosquito. Mesmo durante o período de estiagem, a principal forma de combater a proliferação do mosquito é através de ações como a limpeza de calhas, caixas d'agua e piscinas.

Também é importante estar atento aos potes de água dos animais de estimação, pratos que ficam embaixo dos vasos de plantas, banheiros que não são frequentemente utilizados e até brinquedos espalhados pelo quintal, já que os ovos do mosquito permanecem nos recipientes por até seis meses, mesmo sem água.