Para viabilizar obras e controlar enchentes, Prefeitura aguarda investimento de US$ 82 milhões

As obras previstas no Programa de Desenvolvimento Sustentável da Capital, destinadas ao controle das enchentes, precisam de US$ 82 milhões em investimentos. Os projetos foram apresentados em Brasília nesta quarta-feira (27). Nos projetos estão a construção de bacias de detenção e barragens de amortecimento, drenagem e pavimentação e a continuidade das obras de revitalização do […]

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As obras previstas no Programa de Desenvolvimento Sustentável da Capital, destinadas ao controle das enchentes, precisam de US$ 82 milhões em investimentos. Os projetos foram apresentados em Brasília nesta quarta-feira (27).

Nos projetos estão a construção de bacias de detenção e barragens de amortecimento, drenagem e pavimentação e a continuidade das obras de revitalização do Anhandui, chegando até as avenidas Campestre e requalificação (reforço da drenagem e recapeamento) das avenidas Campestre, Manoel da Costa Lima e Ernesto Geisel (entre as avenidas Salgado Filho e Mascarenhas de Moraes), além da Rua Antônio Maria Coelho.

De acordo com as informações da Prefeitura, as represas e bacias de amortecimento previstas estão orçadas em US$ 13,3 milhões. Elas terão capacidade para reter 204 milhões de litros de águas pluviais, evitando que os córregos Prosa, Segredo, Sóter e Imbirussu transbordem, provocando alagamentos como os registrados nesta terça-feira (26), quando choveu mais de 106 milímetros.

Para a bacia do Prosa, está prevista uma bacia de detenção com capacidade para 5 milhões de litros, construída no Córrego Vendas, entre as ruas dos Vendas e Antônio Oliveira Lima. No córrego Sóter, o projeto prevê uma bacia de amortecimento entre as ruas Antônio Rahe e a Rio Negro, a capacidade será para 56 milhões de litros.

Já na bacia do Segredo, a previsão é a construção de outra com 55 milhões de litros, entre as ruas das Balsas e Verediana e uma bacia de detenção off-line no Córrego Cascudo, para 15 milhões de litros, entre as ruas Pio Rojas e São Leopoldo.

Entre as ruas Nipoã e a avenida Florestal, está programada uma barragem com capacidade de 28 milhões de litros, no córrego Imbirussu, ela desempenhará não só a contenção de cheias, mas também a retenção de sedimentos no local. O córrego Serradinho, da mesma bacia hidrográfica, precisa de uma barragem de amortecimento, com capacidade para 45 milhões de litros, entre as ruas Petrolância e Dona Paula Mariana.

No início da tarde desta quarta-feira, a Capital foi palco de vários pontos de alagamentos, uns até mesmo inesperados, resultando em transtornos para a população e deixando rastros de destruição pela cidade.

De acordo com Ariel Serra, secretário-adjunto de Infraestrutura e Serviços Públicos, os alagamentos refletem o processo acelerado de urbanização que aconteceu nos últimos 20 anos na Capital.

Obras previstas

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, enquanto os recursos não são viabilizados, a Prefeitura tem feito investimentos em obras de drenagem e controle de enchentes. Já foi construída uma represa com capacidade para 22 milhões de litros na Praça das Águas (Bacia do Prosa) e estão em andamento a revitalização do primeiro trecho do Rio Anhanduí.

Com recursos do PAC Pavimentação, foram implantados mais de 30 quilômetros de drenagem em regiões como o Nova Lima, Altos do São Francisco e entorno do Parque dos Poderes. Nesta região, altos da Avenida Mato Grosso, será feito um canal para interligar a tubulação, com a travessia de tubo armco sob a Avenida Mato Grosso, para desaguar o Córrego Reveillon, sem os sedimentos, que acabam agravando o assoreamento do lago do Parque das Nações. Esse assoreamento, segundo os engenheiros da SISEP, contribui para os alagamentos na região da Via Park.

Ainda no mês de março, serão iniciadas as obras de controle da erosão  no Córrego Gameleira, além de frentes de pavimentação e drenagem no Jardim Anache e Complexo José Tavares, região do Bairro Nova Lima e recapeamento (com drenagem) da Avenida Bandeirantes.  No Santa Luzia, junto com a  drenagem e pavimentação, está previsto um piscinão.

No Córrego Imbirussu, entre as ruas Nipoã e Avenida Florestal,  está programada uma barragem  com capacidade para 28 milhões de litros, para  contenção de cheias e retenção de sedimentos.  No Córrego Serradinho,  da mesma bacia hidrográfica, é necessária a construção  de uma barragem de amortecimento entre as ruas Petrolândia e Dona Paula Mariana, com capacidade para reter 45 milhões de litros de água.

*Com informações da assessoria

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