Com mais de 300 assinaturas, um abaixo-assinado está sendo realizado por pais de alunos da Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, no documento eles pedem a retirada do CAP-DV (Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual) do prédio e alegam que a presença dos funcionários estaria prejudicando o rendimento dos alunos.
“Uma escola é para convivência de professores e alunos. O lugar desse pessoal não é na escola. Eles precisam de um lugar separado para trabalhar. Eles estão ocupando um espaço que poderia ser feito laboratórios de informática, ciências e química”, relatou uma das mães.
De acordo com a organizadora do abaixo-assinado, no projeto da reforma não constaria a presença do CAP-DV no local, e ela afirma que por conta da presença do centro de apoio, os alunos não podem usufruir dos espaços da escola.
“É um espaço da escola né. No projeto da reforma eles não estão lá. É um espaço pros nossos filhos que ficam o dia todo no local. A secretaria tem como arrumar um espaço adequado pra eles”, explicou.
SED-MS
Ao Jornal Midiamax, a SED-MS (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul), informou que o CAP-DV localizado no prédio da Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, seguirá com o funcionamento no mesmo endereço.
O Centro está instalado no espaço há 13 anos, desde 2006, e atende um público que necessita de estrutura específica e de qualidade, situações essas encontradas nas atuais instalações. No entorno, o prédio também conta com diversas adaptações voltadas para a acessibilidade dos estudantes atendidos pelo Centro, tais como sinalização no calçamento e semáforos equipados com dispositivos sonoros.
Vale destacar, ainda, a reforma realizada em todas as dependências do prédio, que visa melhorar as condições de trabalho para profissionais – e estudantes – da unidade escolar e também para os servidores que atuam no CAP-DV.
WhatsApp: fale com os jornalistas do Midiamax
O leitor enviou as imagens ao WhatsApp do Jornal Midiamax no número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.
