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Cotidiano

No Dia dos Namorados, correria nas floriculturas é grande e vendas podem até dobrar

“Ai, moço, ta muito corrido agora”, diz a vendedora Lilian Correia Rocha antes de concordar falar com a reportagem. O assunto é, obviamente, a movimentação nas floriculturas da cidade durante do Dia dos Namorados, uma das principais datas do segmento. “Teve gente que chegou de madrugada pra trabalhar. Os preparativos pra hoje começaram tem uma […]
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“Ai, moço, ta muito corrido agora”, diz a vendedora Lilian Correia Rocha antes de concordar falar com a reportagem. O assunto é, obviamente, a movimentação nas floriculturas da cidade durante do Dia dos Namorados, uma das principais datas do segmento. “Teve gente que chegou de madrugada pra trabalhar. Os preparativos pra hoje começaram tem uma semana”, adiantou Lilian, enquanto atendia um cliente.

No Dia dos Namorados, correria nas floriculturas é grande e vendas podem até dobrar
Ramalhete lindão da Lilian com rosas colombianas tem custo de três dígitos (Foto: Minamar Junior | Jornal Midiamax)

Ela trabalha numa floricultura localizada na Rua João Pedro de Souza, que existe há pelo menos dez anos. No local, as flores mais baratas – violetas – saem a R$ 15. Mas tem ramalhete de três dígitos, também. “Esse aqui de rosas colombianas foi encomendado. Com o desconto, sai a R$ 350”, revela.

Além das rosas, as cestas de chocolates e frutas também ganham destaque nas vendas, em dia no qual o faturamento chega a pelo menos dobrar, conforme as entrevistadas. “Aqui foram três equipes trabalhando para dar tudo certo. Temos um motoboy, mas contratamos mais dez para garantir as entregas”, explica a vendedora.

Correria

Perto dali, outra floricultura também funcionou de termômetro à reportagem sobre o 12 de junho. “Tenho pouca coisa pra mostrar porque vendi quase tudo. Ontem sai daqui era mais de 1h da manhã”, revela Marina Moreira, proprietária de uma floricultura na Rua Pedro Celestino, há 22 anos. “Não tenho do que reclamar do movimento, mas hoje realmente as vendas aumentam demais”, afirma.

No Dia dos Namorados, correria nas floriculturas é grande e vendas podem até dobrar
Marina atua há mais de duas décadas no ramo. No Dia dos Namorados, vendas chegam a dobrar. (Foto: Minamar Junior | Jornal Midiamax)

Na floricultura de Marina, os preços variam de R$ 20, pelo botão de rosa colombiana, a cerca de R$ 300, para um combo de ramalhete com chocolates ou algumas cestas especiais. “Mas, como a gente também trabalha com encomenda, fiz alguns ramalhetes gigantes com rosas colombianas com 100 botões, a R$ 1 mil”, afirma.

Nas duas lojas, foi necessário montar uma força-tarefa para garantir clientes satisfeitos e namorados felizes. Mas, alguns retardatário faziam compras e deverão conseguir um happy ending mais tarde. Um cliente, que pede para não ser identificado por razões óbvias, deixou o presente do Dia dos Namorados para a última hora. “Esqueci”, comenta o rapaz.

É justamente com os esquecidos, a propósito, que Adans Ferreira, de 28 anos, espera faturar de R$ 600 a R$ 700 ao longo do dia. Nos semáforos, ele vende botões de rosa simples, mas bastante bonitos, variando de R$ 15 a R$ 20. “Por enquanto ainda está devagar, mas até o fim do dia consigo vender bastante”, diz o autônomo ao Jornal Midiamax.

No Dia dos Namorados, correria nas floriculturas é grande e vendas podem até dobrar
Adans aposta nos “esquecidos” e pretende faturar até R$ 700 ao longo do dia (Foto: Minamar Junior | Jornal Midiamax)

Segundo ele, apostar nas vendas de Dia dos Namorados é garantia de lucro de pelo menos 50% em cima do produto, que é consignado. Adans consegue a R$ 10 os botões, que vende de carro em carro durante o sinal vermelho. “Ganho de R$ 5 a R$ 10 em cima, pode chegar a 100% de lucro. Já trabalhei nessa data antes. Sempre compensa”, acrescenta.

Pelo WhatsApp

Mas, quem fez hora extra este ano foi o WhatsApp. Sim, o aplicativo de celular. Pelo menos 30% das vendas de Lilian, a primeira vendedora da reportagem, ocorreram pelo comunicador. “A gente manda as fotos, preço, número da conta e a negociação acontece tudo ali”, revela.

Foi a mesma coisa com Marina. “Vendi ramalhete pelo ‘Zap’ até para gringo que tem namorada aqui. Pessoal da Europa, gente que mora fora, até em outra cidade, mesmo. Hoje em dia sem WhatsApp você limita muito as vendas. Não pode deixar de ter”, conclui.

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