Uma erosão às margens da Avenida Lúdio Martins Coelhos, nas proximidades do Conjunto Residencial União, despertou temor em moradores da região, que temem, por exemplo, que o asfalto ceda e cause prejuízos a quem diariamente recorre a via para entrar e sair do bairro.

De acordo com populares, a erosão surgiu após as fortes chuvas das últimas semanas, sobretudo em fevereiro – a força da correnteza que se formou cavou a lateral da via, onde está o Córrego Lagoa. Também há bastantes sedimentos no local, que segue oculto por vegetação a quem segue pela avenida para ter acesso ao bairro.

“A água que vem da rua de cima [Lindolfo Ferreira Rosa], que é asfaltada, e acaba descendo e acumulando com a nossa rua de terra e vira um amontado que termina na Lúdio”, contou a reportagem do Jornal Midiamax, a moradora Lucilene Ferreira Cunha, de 48 anos.

Ela relata que engenheiros da (Secretaria Municipal De Infraestrutura e Serviços Públicos) teriam afirmado que a situação pode fazer com que a pista sofra desnível e o asfalto acabe cedendo.

Moradores temem que avenida Lúdio Coelho seja engolida por cratera
Carros acabam passando muito perto da erosão e o risco de acidente é grande. (Foto: Minamar Júnior | Midiamax)

“Vieram uma vez e consertaram. Mas, é um problema mais sério do que a gente pensa. Já foi pedido, algumas pessoas já reclamaram, vieram caminhões, fazem uma mexida e depois vão embora”, pontuou a moradora.

No local, a erosão está sinalizada com apenas uma placa da (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e rodeada de árvores, muito próximo do tráfego de veículos, inclusive caminhões.

Um ciclista de 22 anos, que preferiu não ser identificado, passava pelo local e afirmou que a situação seria uma falta de ação da Prefeitura e que acaba deixando uma imagem negativa na cidade. “Já tinha que ter arrumado. Isso acaba tendo prejuízo, vai acabar acontecendo um acidente. Precisaria de mais sinalização, é muito perigoso”, disse.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de destacou que no trecho não há erosão, mas confirmou que as chuvas afetaram o aterro e derrubaram quatro galerias celulares. “As galerias foram repostas e calçadas por pedra, estabilizando as margens do córrego. Falta apenas recompor a calçada, o que já está na programação de serviços”, traz a nota.

Nesta manhã, a Prefeitura reforçou existência de frente de serviço da Sisep na ponte sobre o Córrego Lagoa, travessia da Rua Carlos Alberto de Mendonça Lima, que dá acesso aos bairros São Conrado e Santa Emília. A informação é de que o termino das obras deve ocorrer até a próxima segunda-feira (1º), caso não chova.

A Sisep também destacou que as chuvas abriram um  poço com 6 metros de profundidade no local e que a força da correnteza levou o aterro, deixando descoberto um dos pilares de sustentação da ponte.  “O trabalho em execução é de reconstrução desta cortina. Ultrapassada essa etapa, será reconstruída a calçada do passeio público e refeita a pavimentação”, traz a informação.