Desde antes da inauguração do Hospital do Trauma, anexo a Santa Casa, hospital solicitou repasse de R$ 6 milhões por ano para suprir os gastos, porém afirmou que repassará R$ 13 milhões por ano.

O ministro (DEM-MS), disse que para levar um valor a ser dado, o próprio Ministério deve fazer a análise e, para que valor de repasse seja definido, deve haver toda uma fundamentação e um projeto.

“Os números falam por si. Quem faz a análise não é o hospital. A Santa Casa informa o Ministério da Saúde e os técnicos vazem a análise. O SUS é um sistema tripartite. Tanto a Prefeitura quando o Estado deve dizer quais são as necessidades da unidade”, disse.

Conforme Mandetta, o hospital inicialmente apresentou números para fundamentar o pedido do repasse, no entanto Ministério da Saúde avaliou os números como leitos de outros setores do hospital e de leitos que já estavam sendo ocupados.

“Quando se abre um anexo, os pacientes que já estão contratados nesses leitos, não podem ser contabilizados”, pontuou o ministro.

O hospital teria afirmado que, durante a construção do anexo teria se endividado e essa seria mais uma razão para solicitar os R$ 72 milhões por ano. “Quanto a necessidade do hospital de ter equilíbrio financeiro, é outra discussão. O Ministério pode ser parceiro para resolver essa situação, mas não somos instituição financeira”, declarou.