Neste ano, mais 12 escolas estaduais de Ensino Médio passam a oferecer o ensino em tempo integral em Mato Grosso do Sul. Agora já são 57 unidades de ensino integral, incluindo escolas de ensino fundamental e médio.
As 12 escolas que recebem a educação em tempo integral neste ano estão em Campo Grande, Coxim, Bela Vista, Caarapó, Amambai, Jardim, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Camapuã, Anastácio, Cassilândia e Fátima do Sul. Até o ano passado, o Estado oferecia 16 Escolas de Autoria de ensino médio, sendo 11 unidades na Capital e 5 no interior que atendiam 4,6 mil estudantes. Com a ativação dessas 12 escolas de ensino médio passam a ser beneficiados 7,8 mil alunos, matriculados em 28 escolas nas cidades de Campo Grande, Maracaju, Corumbá, Naviraí, Ponta Porã, Dourados, Coxim, Bela Vista, Caarapó, Jardim, Amambai, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Camapuã, Anastácio, Cassilândia e Fátima do Sul.
Para o ensino fundamental, são 29 escolas que atendem 4,5mil alunos em 12 em Campo Grande e 17 no interior, mas cidades de Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Nova Andradina, Taquarussu, Paranaíba, Cassilândia, Ponta Porã e Três Lagoas.
Para o diretor da Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, Paulo Antonio Castaldeli, os benefícios para alunos das Escolas de Autoria estão além do conteúdo, com projetos interdisciplinares e curriculares. Nas escolas de tempo integral, os alunos recebem as matérias da base nacional comum curricular e também disciplinas que trabalham a formação de cada aluno.
“Temos uma disciplina chamada Projeto de Vida e nela direcionamos o aluno ao amadurecimento em diversas dimensões, incluindo o que ele pretende fazer na faculdade. Temos também as matérias eletivas. Nesse caso, ele escolhe em qual delas tem mais interesse. Oferecemos diversas opções como Astronomia, Climatologia, Matemática Financeira, entre outras”, explica o diretor
Na escola Amélio Baís, por exemplo, os alunos cursam nove matérias por dia, das 7h10 às 16h35. Segundo o diretor, a procura por vagas é grande, mesmo com a carga horária mais ‘puxada’. “Se tivéssemos mais vagas, elas estariam ocupadas, com certeza”, comemora.
