Greve nacional: servidores da UFMS iniciam paralisação nesta quarta-feira

Os servidores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) iniciam greve nesta quarta-feira (02) devido aos cortes de verbas da educação, promovidos pelo Governo Federal e também “pelo fim da perseguição contra professores, técnicos e estudantes, feita pela reitoria, diretores de institutos e faculdades e pró-reitores”. De acordo com Cleo Gomes, coordenadora geral […]

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Foto: Divulgação/SISTA-MS
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Os servidores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) iniciam greve nesta quarta-feira (02) devido aos cortes de verbas da educação, promovidos pelo Governo Federal e também “pelo fim da perseguição contra professores, técnicos e estudantes, feita pela reitoria, diretores de institutos e faculdades e pró-reitores”.

De acordo com Cleo Gomes, coordenadora geral do SISTA-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de MS), a greve vem para que seja discutido o contingenciamento das verbas para as universidades federais e instituições. “A UFMS foi a segunda com maior porcentagem de corte dos recursos do Governo. Houve a liberação de uma porcentagem, porém permanecem bloqueados mais de R$ 4 milhões”, explica.

Durante a paralisação desta quarta-feira (02) haverá, às 9 horas, um júri simulado, ou seja, a simulação de um tribunal judiciário, para discutir o Future-se – programa criado pelo Governo Federal para promover maior autonomia financeira às universidades e institutos federais por meio de incentivo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo.

“O Governo veio com esse projeto de privatização das universidades públicas, chamado Future-se, que prevê a entrega das mesmas às organizações sociais. Um projeto que já foi negado oficialmente por 26 universidades, sendo as maiores do país”, explica Cleo.

A partir das 14 horas, na UFMS, a greve segue com uma roda de conversa ainda para debater sobre o Future-se e às 15h30, na Concha Acústica da universidade haverá outro bate-papo para falar sobre a educação em tempos de crise.

Já na quinta-feira (03) o ato de grito em defesa da universidade pública inicia às 8 horas em frente a Biblioteca Central do Campus e às 14 horas acontece uma aula pública com o tema ‘A quem interessa o desmonte da educação pública?’, no Multiuso.

A interrupção das atividades nos dois dias é nacional e tem amparo da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil). Em MS a greve tem apoio do SISTA-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de MS), ADUFMS (Organização Sindical dos Docentes da UFMS), DCE UFMS (Diretório Central dos Estudantes) e do grupo Eu Defendo a UFMS.

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