Último dia de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e ainda teve gente que perdeu o horário e não conseguiu entrar para realizar a prova, que neste domingo (10) é de Matemática e Ciências da Natureza. Em frente a Uniderp, da avenida Ceará, o jovem Jorge Vicente Junior, de 19 anos, foi o único a ficar do lado de fora do portão, pois chegou um minutinho mais tarde. Agora é esperar o próximo exame, no ano que vem, e se programar melhor para evitar os atrasos.

O rapaz conta que perdeu o horário para levantar, mas que não se preocupou em perder o exame. “Dormi muito tarde ontem (09), estava na igreja e a santa ceia terminou muito tarde. Acordei em cima da hora, pedi carona para o meu pai e mesmo assim não consegui entrar, mas tudo bem não estava preocupado em fazer a prova, não me desespero com essas coisas”, contou Jorge.

Diferente de Jorge que não ficou preocupado, Larissa da Silva chegou mais cedo para evitar turbulências no caminho e está fazendo o Enem para entrar na faculdade. “Hoje a prova é mais difícil e requer atenção, mas estou confiante”, diz a jovem.

Antônio Parrales está fazendo o Enem pela quarta vez. Ele já está na faculdade, atualmente cursa engenharia da computação, mas faz o exame para caso uma nova oportunidade apareça, ele troque de curso. Além da tranquilidade, Antônio carrega consigo algumas paçocas que o ajudam acalmar. “Já troquei de curso antes, mas continuo tentando, porque se algo melhor aparecer eu tenho a chance de trocar. As paçocas me deixam mais animado para fazer a prova que é longa”, conta.

Orações

Para ajudar a acalmar os corações e amenizar o nervosismo, alguns cristãos se reuniram em frente a universidade e ofereceram apoio aos candidatos que passavam pela calçada até chegar ao portão de entrada. Com as frases “Está nervoso? Podemos orar com você?”, “A minha aprovação foi um milagre, a sua também será!”, rodas de oração e concentração formaram-se até o momento de iniciar a prova.

Karol Fernandes, de 24 anos, é líder de célula e explicou que tiveram a ideia de fazer evangelismo e orar por quem ia fazer a prova. “Hoje já realizamos mais de 50 orações com as pessoas que por aqui passaram”, afirma.